Expressões relacionadas a mulheres, LGBTs, clima e imigração somem de documentos oficiais americanos
“Populações vulneráveis”, “racismo”, “transgênero”, “sexualidade”, “segregação”, “pronomes”, “preconceito”, “pessoas grávidas”, “desigualdade”, “inclusão”, “injustiça”, “grandes empresas de mídia”, “poluição”, “pessoas grávidas”, “imigrantes”, “identidade”, “violência de gênero”, “feminismo”, “Golfo do México” e “crise climática”. As palavras acima são apenas algumas das listadas num compilado do jornal The New York Times com expressões que estão desaparecendo de documentos oficiais americanos após a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Os termos apareceram em memorandos do governo, em orientações oficiais e não oficiais de agências e em outros documentos ao qual o jornal teve acesso. Alguns ordenaram a remoção dessas palavras de sites voltados ao público ou a eliminação de outros materiais (incluindo currículos escolares) nos quais elas poderiam ser incluídas. Em outros casos, gerentes de agências federais aconselharam cautela no uso dos termos sem instituir uma proibição total. (New York Times)
Na semana passada, o Meio mostrou que pesquisadores brasileiros já sofrem os efeitos dessas medidas ao se inscrever em programas de promoção de pesquisa científica.