Ópera contemporânea em São Paulo, e a reabertura do Museu Nacional no Rio: o melhor do fim de semana
O melhor programa de São Paulo para quem tem ouvidos inquietos é a estreia mundial da ópera Oposicantos, de Flo Menezes no Theatro São Pedro. Um dos papas da música eletrônica ligada à vanguarda clássica, o compositor faz uma ópera que, em vez de dramaturgia, tem a ideia de estoicismo como tema. A direção cênica é de Alexandre Dal Farra e a direção musical é de Eduardo Leandro. Só até domingo.
Durante todo o mês de julho no CCBB de São Paulo acontece a mostra de cinema Japão na Tela, que vai de documentários a animes, passando por filmes em 16mm. O legal é que não é uma mostra muito cabeça. Ela está recheada de filmes de ação, de suspense, mas também com bons dramas e clássicos.
Agora para quem quer um programa bem peculiar, a partir desta sexta, a Zózima Trupe faz 12 apresentações de seu espetáculo A (Ré)tomada da Palavra ou A Mulher que Não se Vê, com direção de Anderson Maurício. O que tem de especial? A peça é encenada dentro do um ônibus no Terminal Parque D. Pedro.
Já no Rio de Janeiro, sete anos após o incêndio o Museu Nacional reabre parcialmente nesta semana. Até 31 de agosto é possível visitar a exposição temporária Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional, na qual é possível acompanhar o processo de restauro do prédio, ver parte do acervo icônico, como o meteorito Bendegó; uma nova aquisição: o esqueleto de um cachalote, com 15,7 metros de comprimento.
Para quem curte arquitetura e ficou de boca aberta com o filme O Brutalista, abre nesta sexta a exposição Itália Brutalista, a Arte do Concreto, com fotografias de Roberto Conte e Stefano Perego, no Polo Cultural ItaliaNoRio. São fotografias feitas ao longo de décadas , documentando essas construções feitas sobretudo entre os anos 1960 e 1980, que fazem uma releitura do estilo surgido no início do século 20.
Ocupando um dos palcos mais legais da cidade, Letrux celebra seus 20 anos de carreira nesta sexta no Circo Voador. Não só tocando suas músicas, como de compositoras que também surgiram nos anos 2000 como Céu, Tulipa Ruiz e Cansei de Ser Sexy.
Mais dicas culturais na edição desta semana da newsletter Ladrilho Hidráulico.