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Lula admite corrupção na Petrobras

A corrupção durante os governos petistas foi, se não o tema central, o primeiro assunto que William Bonner e Renata Vasconcellos abordaram na entrevista (íntegra) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Jornal Nacional ontem. O candidato não negou casos como o mensalão e o petrolão, mas enfatizou que eles foram investigados de forma independente pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. “A corrupção, ela só aparece quando você permite que ela seja investigada”, afirmou. Lula não se comprometeu com a nomeação de um procurador-geral da República oriundo da listra tríplice, como nos governos petistas anteriores, mas disse que não deseja um PGR leal a ele. Indagado sobre a política econômica do governo Dilma Rousseff, ele afirmou que governará à sua maneira. Lula criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de “bobo da corte”, afirmando que este não tem controle sobre o Orçamento. Disse que, se eleito, irá dialogar com o Congresso para rever o “Orçamento secreto”. O ex-presidente atribuiu sua dificuldade junto ao agronegócio às políticas de preservação da Amazônia e do Cerrado, e fez uma defesa do “novo MST”. Hoje o JN encerrará o ciclo de entrevistas com Simone Tebet (MDB). (g1)

Onda de fake news mira o TSE

Nos últimos 20 dias, mensagens falsas atribuindo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a iniciativa de barrar a chapa de Jair Bolsonaro (PL) foram enviadas mais de 92 mil vezes em contas do WhatsApp. Entre outras informações falsas, as mensagens afirmam que o presidente tem 62% das intenções de votos, contra 17% do petista Luiz Inácio Lula da Silva, cenário que não é apontado por qualquer pesquisa registrada no TSE. Com a participação maior dos militares no processo de apuração, as publicações desviam das críticas às urnas eletrônicas e passam a jogar suspeitas sobre os integrantes da Corte. Segundo as mensagens, disparadas para 228 grupos, os únicos caminhos para impedir a eleição de Bolsonaro no primeiro turno seriam matá-lo ou cassar sua candidatura. (Folha)

Ação da PF contra golpistas põe Moraes em choque com Aras

A Polícia Federal cumpriu ontem mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários bolsonaristas que, como revelou Guilherme Amado no Metrópoles, defendiam em um grupo de WhatsApp um golpe de Estado no caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro. Entre eles estão Luciano Hang, da Havan, José Koury, do Barra World Shopping e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. A ação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, dentro do inquérito das milícias digitais. Ele determinou ainda a quebra dos sigilos bancário e telemáticos dos investigados e o bloqueio de suas contas em redes sociais. Enquanto isso não acontece, Luciano Hang usou o Instagram para reclamar da apreensão de seu celular. “Hoje, fui tratado novamente como um bandido! Nunca falei sobre golpe!”, escreveu. (UOL)

Nas redes, entrevista de Bolsonaro tem mais críticas que elogios

Ao longo de 40 minutos de entrevista a William Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal Nacional, o presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu mentiras tradicionais e acrescentou novas, além de condicionar o apoio ao resultado das eleições de outubro. Bolsonaro negou ter xingado ministros do STF, dizendo que “atacou apenas um”, apesar de ter ofendido publicamente Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes – com quem, agora, diz que a relação “parece pacificada”. Disse que as urnas eletrônicas não são auditáveis, quando elas são, e entidades como a Polícia Federal participam das auditorias. Voltou a falar de um ataque hacker ao sistema do TSE em 2018, embora a ação não tivesse tocado nos sistemas de contagem de votos ou segurança das urnas. Negou que tivesse mandando suspender a compra da CoronaVac em 2020, embora a ordem esteja registrada em vídeo. Sobre a defesa que alguns de seus apoiadores fazem de um golpe de Estado, disse que são exercício de liberdade de expressão e defendeu a aliança com o Centrão para a aprovação de projetos. “Se eu deixar de lado, vou governar com quem?”, respondeu. “Você está me estimulando a ser um ditador.” Hoje é o candidato do PDT, Ciro Gomes, que será submetido à sabatina do Jornal Nacional. (g1)

Lula muda estratégia e falará direto com evangélicos

A religião segue pautando as agendas dos líderes das pesquisas na eleição presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclusão em sua campanha de novos perfis em redes sociais voltados para o público evangélico, um dos poucos segmentos do eleitorado em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera por ampla margem — 49% a 32%, segundo o último Datafolha. Segundo a assessoria do PT, os perfis foram criados a pedido de evangélicos que apoiam Lula. (Folha)

Moraes trabalha para pacificar TSE com militares

Mal tomou posse na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes chamou para si uma missão espinhosa: pacificar as relações entre a Corte e os militares, tensionadas nas gestões de Luís Roberto Barroso e Edison Fachin. Tido como bem relacionado nas Forças Armadas, Moraes marcou para a próxima terça-feira uma reunião com o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira. Os dois devem conversar a sós, e a expectativa é que o TSE acolha alguma das sugestões dos militares como gesto de paz. (CNN Brasil)

Empresários bolsonaristas pregam golpe de Estado

Um grupo de empresários ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu golpe de Estado e implantação de uma ditadura em caso de vitória do candidato petista à presidência Luiz Inácio Lula da Silva. “Ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil”, argumentou José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro. “Fazem com várias ditaduras pelo mundo.” A conversa ocorreu em julho, num grupo de WhatsApp, testemunhada pelo jornalista Guilherme Amado. “Prefiro golpe do que a volta do PT”, escreveu Koury, sendo apoiado por outros participantes. “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está”, seguiu Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo e dono da rede de surfwear Mormaii. Participaram das conversas desejando golpe, ainda, Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; e José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan. Informado dos diálogos, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu ao STF que avalie a prisão dos empresários citados. (Metrópoles)

Moraes toma posse no TSE em festa para isolar Bolsonaro

“Liberdade de expressão não é liberdade de destruição da democracia”, afirmou com ênfase no discurso de posse o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. “Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia. Com agilidade, segurança, competência e transparência”, afirmou ainda (íntegra). Foi aplaudido de pé pelas cerca de duas mil pessoas presentes. Menos uma. Sentado à mesa com os presidentes dos demais Poderes, Bolsonaro não aplaudiu, como também não o fez nas falas do agora ex-presidente do TSE Edson Fachin e mesmo de seu fiel procurador-geral da República, Augusto Aras. “Juntos, acataremos a soberania popular manifestada na vontade majoritária do povo brasileiro”, disse o PGR. Foi uma cerimônia, com a presença de todo o comando dos Três Poderes e de ex-presidentes, construída para celebrar a Nova República e a troca de mandatários a cada ciclo eleitoral. (g1)

Lula e Bolsonaro, Dilma e Temer, todos juntos na posse do TSE

A posse do Ministro Alexandre de Moraes hoje à noite como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promete reunir todo o mundo político em Brasília, inclusive os principais adversários nas eleições de outubro. Tanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmaram a presença. Porém, como conta Igor Gadelha, os dois não devem se encontrar. Bolsonaro ficará na mesa com os chefes dos demais poderes, os presidentes do STF, Luiz Fux, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Já Lula ficará mais distante, numa área reservada a ex-presidentes. Aliás, ali acontecerá o primeiro encontro entre Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) desde o impeachment dela, em 2016. A relação entre eles é, no mínimo, tensa, como lembra Guilherme Amado. (Metrópoles)

Campanha começa em tom de guerra religiosa

A campanha eleitoral começa oficialmente amanhã tendo como um dos motes um tema controvertido: a religião. Disposto a consolidar o domínio sobre o eleitorado evangélico, o presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou mão de uma arma que vem se mostrando ruidosa, a primeira-dama Michelle. Inicialmente relutante em entrar na campanha, ela assumiu um protagonismo maior nas últimas semanas em eventos ligados à religião. Evangélica, comandou cultos dentro do Planalto, disse que o palácio havia sido “consagrado a demônios” em governos anteriores e compartilhou um vídeo associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a umbanda “às trevas”. “O Estado é laico, mas eu sou cristã. Nós vamos, sim, trazer a presença do Senhor Jesus para o governo”, diz ela durante a Marcha para Jesus, realizada sábado no Rio. Especialistas, inclusive evangélicos, temem que esse discurso reforce a intolerância religiosa. (Estadão)

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