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UE vê invasão da Ucrânia pela Rússia como iminente

Chega amanhã a Moscou o novo chanceler alemão, Olaf Scholz. É uma última tentativa, por parte da União Europeia, de evitar uma invasão russa à Ucrânia, considerada próxima por quase todos os vizinhos. O governo americano já recomendou a seus cidadãos que deixem o território ucraniano e a companhia aérea holandesa KLM cancelou todos os voos para o país. Ontem, uma leva de helicópteros militares de ataque, usados para carregar grandes levas de tropas, chegaram à região de fronteira onde pelo menos 130 mil soldados russos já estão distribuídos. Ao mesmo tempo, exercícios navais começaram no Mar Negro, ampliando a região de cerco russo. (Guardian)

Milícias digitais incluem lives de Bolsonaro, diz PF

As milícias digitais que agem contra as instituições democráticas usaram a estrutura do chamado “gabinete do ódio” e incluem as lives semanais do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação consta de um relatório, ainda não conclusivo, enviado pela Polícia Federal ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes. Gabinete do ódio é o apelido de um grupo de assessores e pessoas ligadas ao presidente voltado para a difusão na internet de notícias falsas e difamação de adversários. Segundo o relatório, assinado pela delegada Denisse Ribeiro, os investigados “se uniram de forma estruturalmente ordenada” para obter vantagens financeiras e políticas. O documento cita como exemplo da campanha ordenada de desinformação a live em que Bolsonaro atacou sem provas o sistema de urnas eletrônicas e a ampla divulgação de tratamentos sem eficácia contra a covid-19 e de informações falsas contra as vacinas. (UOL)

STF amplia para 31 de maio prazo de federações partidárias

Consideradas cruciais para a sobrevivência de pequenas legendas, as federações partidárias foram referendadas ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por 10 votos a 1. Apenas o ministro Nunes Marques acolheu os argumentos do PTB de que as federações violariam a Constituição por trazerem de volta as coligações proporcionais. O Supremo, porém, ficou dividido quanto ao prazo para a formação delas, estabelecido pelo Congresso em 5 de agosto. O relator, ministro Luís Roberto Barroso, que havia antecipado o prazo para 1º de março, ampliou-o para 31 de maio, antes das convenções partidárias. Cinco ministros o acompanharam, enquanto três seguiram a divergência de Gilmar Mendes, que mantinha o prazo da lei. (g1)

PGR vai investigar apologia do nazismo no podcast Flow

O procurador-geral da República, Augusto Aras, mandou ontem que seja aberta uma investigação por apologia ao nazismo contra o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o youtuber Bruno Aiub, o Monark, até ontem apresentador do podcast Flow. Durante uma entrevista com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), Monark defendeu a criação de um Partido Nazista “reconhecido por lei” e o direito de ser “antijudeu”. Tabata reagiu, lembrando as atrocidades cometidas pelo nazismo. Kataguiri, que também participava da entrevista, sugeriu ter sido um erro a Alemanha criminalizar o nazismo após a Segunda Guerra. A declaração de Monark provocou revolta entre patrocinadores do podcast e antigos entrevistados, além de protestos de entidades de direitos humanos. Mais tarde, ele publicou um vídeo pedindo desculpas e admitindo que estava bêbado durante o programa. Diante das reações, ele foi excluído do podcast e da sociedade na empresa que o produz. (UOL)

Milícia digital evangélico-bolsonarista ataca Lula e Moro

O ex-presidente Lula (PT) e o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) se tornaram alvos de uma saraivada de notícias falsas e difamações nas redes sociais por parte de evangélicos bolsonaristas. O PT vem reunindo estes ataques, que incluem vídeos editados retirando do contexto falas do ex-presidente e com efeitos de áudio para dar a entender que ele está bêbado ou “possuído”. Para os petistas, os ataques se intensificaram após pesquisas indicarem ligeira vantagem de Lula sobre Bolsonaro entre os evangélicos. Já Moro foi chamado de “Judas” e “covarde” pelo pastor Silas Malafaia e de “abortista” pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). (Folha)

Congresso irá à guerra para manter controle do Orçamento em 2023

Se existe algo em comum nos discursos de Lula (PT), Sérgio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB) é que o domínio do Orçamento pelo Legislativo, simbolizado pelas emendas do relator, o “orçamento secreto”, enfraquece o Executivo e deve ser mudado. Só falta combinar com o Congresso, onde apoiadores e opositores de Jair Bolsonaro (PL) dizem que o “empoderamento” dos parlamentares veio para ficar. “Pode o próximo governo propor (uma redução da autonomia do relator-geral)? Pode. Mas é pouco provável”, diz líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). (Globo)

UTIs para Covid estão em situação crítica em 9 estados

O avanço da variante ômicron no Brasil está deixando os serviços de saúde perigosamente perto do colapso. Segundo dados da Fiocruz, oito estados e o Distrito Federal estão com a ocupação de UTIs para covid-19 em situação crítica, acima de 80%. O pior cenário é no Mato Grosso do Sul, com 103%, ou seja, há mais pacientes do que leitos. (UOL)

PF acusa Bolsonaro de crime ao vazar investigação sigilosa

O presidente Jair Bolsonaro cometeu crime ao vazar, numa live em redes sociais, um inquérito sigiloso da Polícia Federal sobre um suposto ataque hacker ao TSE. Essa é a conclusão da investigação feita pela própria PF sob ordem do ministro do STF Alexandre Moraes. O presidente e o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que teria obtido o inquérito, só não foram indiciados por terem foro privilegiado. (g1)

Barroso acusa Bolsonaro de auxiliar hackers que atacam TSE

O ministro Luís Roberto Barroso, que deixa a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo dia 28, mostrou que vai sair atirando. Na cerimônia virtual ontem para a reabertura dos trabalhos da Corte, ele acusou o presidente Jair Bolsonaro de auxiliar “milícias digitais e hackers” ao vazar a íntegra de uma investigação sigilosa da Polícia Federal sobre um suposto ataque cibernético à corte. Bolsonaro é alvo de uma investigação no STF por conta do vazamento, feito em agosto do ano passado. Segundo o ministro, “faltam adjetivos para a atitude deliberada de facilitar ataques criminosos”. “O presidente da República vazou a estrutura interna da TI do TSE. Tivemos que tomar uma série de providências de reforço da segurança cibernética dos nossos sistemas para nos protegermos”, disse Barroso. (g1)

PF isenta Bolsonaro de crime no caso Covaxin

No que depender a Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não precisa se preocupar com uma das muitas acusações que lhe foram feitas pela CPI da pandemia. Em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF concluiu que ele não cometeu crime de prevaricação na compra frustrada da vacina indiana Covaxin e que não era necessário tomar o depoimento do presidente. Em depoimento à CPI, o funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e o irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), disseram ter relatado a Bolsonaro irregularidades na negociação da vacina, que ele prometeu levar a denúncia adiante, o que não fez. De acordo com a PF, não cabe ao presidente comunicar eventuais crimes. (g1)