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Ipec, ex-Ibope: Lula venceria no 1º turno
O ex-presidente Lula (PT) venceria a eleição para o Planalto ainda no primeiro turno, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Ipec, instituto formado por ex-executivos do Ibope. Nos dois cenários analisados, o ex-presidente tem intenções de votos acima da soma de seus adversários, o que indica vitória em sem necessidade de segundo turno. Com mais candidatos, Lula tem 48%, seguido de Bolsonaro com 21%, Sérgio Moro (Podemos) com 6%, Ciro Gomes (PDT) com 5%, João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 2% e Simone Tebet (MDB) e Cabo Daciolo (PMB) com 1%. Com a lista restrita, Lula tem 49%; Bolsonaro, 22%; Moro, 8%; Ciro, 5%; e Doria, 2%. Não houve simulações de segundo turno. Uma boa notícia para o ex-juiz da Lava-Jato é que o Ipec registrou uma baixa rejeição a Moro (18%), abaixo de Bolsonaro (55%), Lula (28%) e Doria (23%). (g1)
Governo recorre contra passaporte de vacina
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou na noite de ontem com um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a liminar concedida no sábado pelo ministro Luís Roberto Barroso exigindo comprovante de vacinação contra a covid-19 de todas as pessoas que chegam ao Brasil. O presidente Jair Bolsonaro, que se gaba de jamais ter tomado a vacina, é radicalmente contra a medida. No recurso, o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, aponta “erros técnicos” na decisão do ministro e defende “necessidade de proteger o direito à cidadania de brasileiros e de estrangeiros residentes no Brasil que pretendam regressar do exterior”. Ele quer, basicamente, que o STF aceite a quarentena ou um certificado de que a pessoa se recuperou da covid-19 há pelo menos 11 dias. (Metrópoles)
Passaporte da vacina será exigido para entrada no Brasil
O governo edita esta semana, talvez ainda nesta segunda-feira, uma portaria tornando obrigatória a apresentação do passaporte da vacina para entrada no Brasil. A decisão foi tomada no domingo em uma reunião interministerial convocada às pressas para correr atrás daquilo sobre o qual o Planalto não tinha mais controle. No sábado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, baixou uma liminar exigindo o passaporte. A medida já está em vigor desde então. (Metrópoles)
Ataque hacker impede acesso a comprovantes de vacinação
O site do Ministério da Saúde e o portal ConecteSUS estão fora do ar desde a madrugada de hoje devido a um ataque de ransomware, crime virtual no qual hackers roubam ou bloqueiam dados de uma página e cobram resgate para liberá-los. Antes de serem derrubadas, as páginas exibiam uma mensagem dos criminosos dizendo que “50 TB de dados foram copiados e excluídos” e apresentando um contato no Telegram para o resgate. O ataque também afeta o aplicativo do ConecteSus, impedindo que o usuário acesse seu comprovante de vacinação contra covid-19, caso ele não esteja salvo em um arquivo no celular ou computador ou tenha sido impresso. O ministério ainda não se posicionou sobre o ataque. (g1)
Acusado de violar acordo em PEC, Pacheco abre crise no Senado
O Congresso promulgou ontem a fatia da PEC dos Precatórios que permite elevar o valor do Auxílio Brasil a R$ 400. Mas o evento foi tudo, menos tranquilo. Senadores de oposição e independentes acusaram o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de violar os acordos que permitiram a aprovação da PEC, que parcela o pagamento de dívidas da União transitadas em julgado. Segundo eles havia a promessa de que o texto não seria fatiado e que a Câmara reanalisaria toda a proposta, não apenas as modificações feitas no Senado. Uma das mudanças é a vinculação dos recursos liberados pela PEC a benefícios sociais, saúde e previdência. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) acusou abertamente Pacheco de abrir uma “crise na Casa” e não cumprir acordos. O presidente do Senado reagiu, dizendo jamais ter feito acordo com ela. “Eu não descumpri acordo algum. Busco honrar compromisso, respeitar meus colegas", afirmou. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu votar na próxima semana, direto no Plenário, as fatias que restaram. Mas, como temiam senadores, não se comprometeu com a aprovação de todas as mudanças. (g1)
Quaest: Rejeição a Bolsonaro cai mas Lula ganharia no 1º turno
A nova rodada da pesquisa Genial+Quaest (íntegra em pdf), divulgada conforme o Meio fechava, traz uma boa notícia e uma má notícia para o presidente Jair Bolsonaro (PL). A boa é que a reprovação a seu trabalho teve uma queda acentuada, com a avaliação negativa caindo de 56% em novembro para 50%, fora da margem de erro de dois pontos. A visão positiva do governo passou de 19% para 21%. À exceção do Nordeste, a queda na reprovação foi verificada em todas as regiões e estratos sociais, embora a visão negativa ainda seja predominante. A má notícia para Bolsonaro é que, se as eleições de 2022 fossem hoje, o ex-presidente Lula (PT) seria eleito no primeiro turno em todos os cenários apresentados, pois suas intenções de votos são maiores que a somas das de seus adversários, variando de 46% a 48%. O ex-ministro Sérgio Moro (Podemos), que havia sido incluído na pesquisa anterior, passou de 8% para 11%, mas seu adversário direto, Bolsonaro, teve crescimento igual, de 21% para 24%. Nas simulações de segundo turno, Lula também leva vantagem: 55% a 31% contra Bolsonaro, 53% a 29% contra Moro e 54% a 21% contra Ciro Gomes (PDT). Outra má notícia para Bolsonaro identificada pela pesquisa é a rejeição: 64% dos eleitores dizem que não votariam nele. Moro vem em seguida, com 61%. Lula aparece em quinto, com 43%. E para ajudar a pautar os candidatos, a economia, em especial o desemprego, é o tema que mais preocupa dos eleitores. A fome e o crescimento da miséria também aparecem em destaque.
Rosa Weber manda liberar verbas do orçamento secreto
Surpreendendo a todos, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber autorizou ontem a liberação de verbas das emendas do relator. Trata-se de uma rubrica no Orçamento da União sem destinação específica, distribuída por critérios políticos e não identificando os parlamentares cujos redutos foram beneficiados, daí o apelido de orçamento secreto. A própria Rosa havia suspendido a execução das emendas do relator, decisão mantida pela maioria do Plenário da Corte, exigindo transparência. A ministra tomou a decisão após o Congresso aprovar no dia 29 novas regras que deveriam permitir, apenas de agora em diante, identificar os parlamentarem beneficiados. (Metrópoles)
Bolsonaro quer encerrar exigência de passaporte vacinal
Estados e municípios já exigem comprovante de vacinação para uma série de atividades, mas o presidente Jair Bolsonaro pretende, na prática, acabar com isso. Ele anunciou que enviará ao Congresso uma Medida Provisória determinando que somente o governo federal possa estabelecer esse tipo de exigência. “Tem uns itens (na lei) que falam das medidas a serem adotadas por qualquer agente sanitário, estado e município. Quero trazer para agente federal. Por mim, vacina é opcional. A lei era da pandemia, não falava de vacina ainda”, afirmou. Em abril de 2020 o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que estados e municípios têm autonomia para aplicar medidas de combate à covid-19, e é certo que a MP, se for editada, vai ser levada à Corte. (Poder360)
Brasil entra em recessão técnica com inflação alta e desemprego
O Brasil entrou em recessão técnica. O Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 0,1% no terceiro trimestre deste ano na comparação com trimestre anterior, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. No 2º trimestre, o PIB recuou 0,4% ante os três primeiros meses do ano. Com isso, o Brasil entra em uma nova recessão técnica, que é quando o PIB tem retração por dois trimestres seguidos. A última foi registrada nos dois primeiros trimestres de 2020, quando o PIB ‘encolheu’ 2,3% e, em seguida, 8,9%. (g1)
STF ganha ministro ‘terrivelmente evangélico’
O Supremo Tribunal Federal vai ganhar o ministro “terrivelmente evangélico” prometido pelo presidente Jair Bolsonaro. O Senado aprovou ontem, por 47 votos a 32, a nomeação do ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça André Mendonça para a vaga aberta no STF com a aposentadoria em julho do ministro Marco Aurélio Mello. A data da posse vai ser marcada pelo presidente da Corte, Luiz Fux. A ida de Mendonça para o Supremo foi um processo longo e desgastante. Bolsonaro o indicou em julho, mas o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), protelou o quanto pôde a sabatina, marcada após muita pressão do governo, da bancada evangélica e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (g1)