Flávia Tavares

Editora executiva de conteúdo premium do Meio. Jornalista com 20 anos de carreira, com passagens pelo Estadão, no caderno Aliás e como repórter especial de política e cidades; pela revista Época, como repórter em Brasília e editora de política em São Paulo; e na CNN, como editora-chefe do site. Ama escrever sobre política e direitos humanos.

O que está em jogo nas eleições municipais de 2024?

Oi, pessoal! Vou abrir uma exceção na minha política de só dar feliz ano novo até dia 14 de janeiro, porque eu estava de férias e estou retomando a coluna hoje. Então, um excelente 2024 pra todos que me acompanham aqui.

Um ano de Lula: mais reconstrução que união

Não é exagero algum falar em reconstrução pós-bolsonarismo. Em muitos sentidos, o primeiro ano de governo Lula agiu nesse sentido. Seja para restaurar algumas políticas públicas, remontar equipes deliberadamente destruídas, recolocar o Brasil no cenário internacional. A união é tarefa ainda mais complexa. Não há fórmula fácil e Lula vem derrapando em algumas oportunidades. É o verdadeiro desafio para 2024.

A culpa é da Janja?

Sou uma vagabunda estuprada. Eu dou a bunda para vários homens, chupo um monte de pinto, dou a bunda pros caras, eu vou bater o recorde mundial em dar a bunda. Eu sou uma estuprado, eu sou um arrombado.

O Brasil que afunda em Maceió

Foi a Braskem que fez as 35 minas para extrair sal-gema do solo e que ameaça destruir boa parte da cidade. Mas tem cúmplice em todas as esferas de governo. Uma empresa com esse tipo de poder econômico tem enorme influência política. Está na hora de olharmos para Alagoas, terra de alguns dos nomes mais poderosos da República, e atribuirmos responsabilidade a todos de direito.

O quebra-cabeças político das indicações de Dino e Gonet

As indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República se confirmaram. E, por trás delas, há um cálculo político do presidente Lula que inclui esforços para reforçar sua coalizão, pacificar os Poderes, pavimentar condições para a reeleição ou para fazer um sucessor e conquistar apoio popular. (E nessa conta, mulheres - e principalmente as negras - ficam de fora.)

Repercussão no STF: houve ‘traição’ do governo e Senado é ’tchutchuca’ com militares

O dia seguinte à aprovação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foi de duras críticas e ultimatos. Um dos pontos de maior surpresa e desgaste foi o fato de o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), ter votado a favor da proposta, apesar da orientação do PT para a bancada votar contra. Falando sempre reservadamente, ministros expressaram seu descontentamento com o que acreditam ter sido uma “traição” do Planalto, apresentaram ameaças de romper a interlocução com o Executivo e de pautar julgamentos que contrariam o governo e ainda manifestaram que entendem que o Senado é “tigrão” com o Supremo, mas alivia para os militares.

“Presidente argentino não vai conseguir governar só com sua coalizão”, diz Sylvia Colombo

A eleição de Javier Milei, no último domingo (19), encerrou um processo eleitoral marcado pela polarização entre o peronismo e a vontade da sociedade argentina, sobretudo a parcela jovem, por uma mudança. O outsider venceu, o "mercado" gostou e até as relações internacionais já estão em ebulição. O que a vitória do extremismo liberal de Milei representa para nossos vizinhos? A jornalista Sylvia Colombo, correspondente da Folha de S. Paulo no país, é a convidada de Flávia Tavares no Conversas com o Meio desta semana para decifrar os principais enigmas às margens do Rio da Prata.

A seita de Milei, Trump e Bolsonaro

A gente sabe que as palavras têm um peso, um significado — e que isso importa. Nós, jornalistas, que as usamos como ferramenta de trabalho, devemos ser ainda mais cuidadosos com elas.

Lula, terrorismo e o lugar do Brasil no mundo

No café da manhã com o presidente, a live semanal que faz do Palácio do Planalto, Lula disse o seguinte:

Israel x Hamas e a guerra com nossos pares ideológicos