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Depois de demitir 10% da força de trabalho global da Tesla, Elon Musk está cortando mais funcionários em sua empresa de carros elétricos. De acordo com o The Information, o bilionário está “diminuindo sua equipe de gerenciamento sênior e demitindo centenas de funcionários”. Entre os dispensados estão Rebecca Tinucci, diretora sênior do grupo Supercharger da Tesla e Daniel Ho, chefe de novos produtos. “Precisamos ser absolutamente rigorosos em relação ao número de funcionários e à redução de custos”, escreveu Elon Musk em e-mail enviado a executivos seniores. As demissões acontecem logo após a viagem do bilionário à China, segundo maior mercado da Tesla. (The Information)

A Vale, a BHP e a Samarco propuseram pagar cerca de R$ 127 bilhões em acordo pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015. A proposta das três empresas prevê uma “reparação definitiva” dos danos em um dos piores desastres ambientais do país. A tragédia matou 19 pessoas e despejou 40 milhões de metros cúbicos de lama tóxica no rio Doce e no Oceano Atlântico, além de devastar várias comunidades que estavam no caminho. (Exame)

O Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,65%, aos 127.351 mil pontos. Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,39%, o S&P 500 teve alta de 0,32% e o Nasdaq ganhou 0,35%. Já o dólar fechou praticamente estável, com leve queda de 0,03%, a R$ 5,11. (InfoMoney)

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou nesta segunda-feira o pedido de recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia para reestruturar cerca de R$ 4,1 bilhão em dívidas. Com isso, todas as ações de execução contra a empresa movidas por credores sujeitos ao plano de recuperação ficam suspensas pelo prazo de 180 dias. Na recuperação extrajudicial, a renegociação é feita diretamente com os principais credores para, depois, ser homologada pelo Judiciário. A empresa pretende reorganizar o perfil de parte de seus débitos financeiros, que têm como principais credores Bradesco e Banco do Brasil. Juntos, os dois bancos detêm 55% dos créditos devidos pela varejista. As ações da Casas Bahia dispararam quase 35% após a companhia protocolar o pedido, no domingo. Os papéis da companhia encerraram a sessão do dia com uma alta de 34,19%, cotados em R$ 7,30. (g1)

Foram necessários apenas um dia e US$ 12,7 bilhões para que Elon Musk recuperasse o título de segunda pessoa mais rica do mundo, que a Forbes atribuía a Jeff Bezos. A Tesla anunciou nesta segunda-feira ter superado com o governo chinês obstáculos regulatórios a seu software de direção autônoma, o que fez as ações da companhia saltarem 13%. Com isso o patrimônio de Musk voltou ao patamar de US$ 203 bilhões, contra os US$ 197,6 bilhões do dono da Amazon. Os dois ainda perdem para Bernard Arnault, dono da rede de luxo LVMH, que acumula patrimônio de US$ 209,7 bilhões. (g1)

O governo federal registrou déficit primário de R$ 1,5 bilhão nas contas públicas em março, ante um saldo negativo de R$ 7,1 bilhões no mesmo mês do ano passado, segundo o Tesouro Nacional. O saldo negativo foi o melhor desempenho para meses de março desde 2021, quando houve superávit de R$ 2,468 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Com o dado mensal, o resultado acumulado do primeiro trimestre ficou positivo em R$ 19,431 bilhões. O resultado primário do governo é o saldo das receitas contra as despesas, excluindo o pagamento de juros da dívida. É composto por: Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social. (Folha)

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), conhecido como a “inflação do aluguel”, subiu 0,31% em abril, ante queda de 0,47% no mês anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado do ano, o indicador ainda mostra deflação de -0,60% e, em 12 meses, de -3,04%. O resultado veio acima da expectativa dos analistas, que projetavam avanço de apenas 0,08%. Segundo a FGV, as maiores influências para a alta do indicador em abril foram os preços ao produtor, que subiram 0,29%. Entre eles, destacaram-se aumentos no preço do cacau, que saltou de 19,92% para 63,63%, e do café, que foi de 0,62% para 9,57%, além da soja, que passou de -0,47% para 5,66%. O indicador é usado para calcular os preços ao produtor, consumidor e na construção civil. (InfoMoney)

A Casas Bahia entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que chegam a R$ 4,1 bilhões. A estratégia é mais simples que a recuperação judicial tradicional e vai permitir à varejista alongar suas dívidas e reduzir custos financeiros. A empresa já fechou o acordo com seus principais credores, o Bradesco e o Banco do Brasil, que têm juntos 66% das dívidas. Com a renegociação, R$ 4,3 bilhões serão preservados no caixa da companhia até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão em 2024. Antes do acordo, a Casas Bahia desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões. Agora, terá de arcar, no mesmo prazo, com R$ 500 milhões. Segundo a varejista, a redução de custo da dívida deve trazer segurança aos fornecedores, parceiros, clientes e colaboradores. A expectativa é de que o processo seja concluído em até dois meses. (Estadão e Brazil Journal)

Em aceno ao agronegócio, o governo anunciou neste domingo, na cerimônia de abertura da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow, um plano para capitalizar produtores rurais endividados. No ano passado, a abertura do evento, em Ribeirão Preto (SP), foi cancelada porque o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sentiu-se “desconvidado” ao ser informado pela organização que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também participaria. Neste ano, pela primeira vez, a cerimônia ocorreu num domingo e restrita a autoridades, expositores e imprensa. Num sinal de pacificação com o setor, a solenidade contou com a participação de Fávaro e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB). O plano do governo, que conta com participação do BNDES, prevê uma linha de crédito flexível, com juros atraentes, carência e cinco anos para quitação. (Folha)

A semana útil de quatro dias ganha espaço em todo mundo. Ou quase todo o mundo. Na Coréia do Sul, o Samsung Group impôs seis dias de trabalhos a seus executivos, que além de dar expediente de segunda a sexta, também terão de exercer suas funções no sábado ou no domingo, de acordo com o Korea Economic Daily. A adoção do “modo emergência” se deve ao fato de as principais empresas do grupo terem apresentado resultados piores do que o previsto em 2023.(UOL)