Meio

O Ibovespa caiu nesta terça-feira 1,12%, aos 125.924 pontos, levando o mês de abril a fechar no vermelho, com -1,70%. O março também fechou com queda, de 0,71%. Em Nova York, mesmo movimento: Dow Jones caiu 1,49%, S&P 500 teve queda de 1,57% e Nasdaq desvalorizou 2,04%. Já o dólar à vista fechou com alta 1,52%, a R$ 5,193. Em abril, a moeda americana acumulou alta de 3,53%. (InfoMoney)

A dívida pública federal cresceu 0,65% na passagem de fevereiro para março, atingindo um total de R$ 6,638 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. A variação ocorreu devido ao resgate líquido de R$ 13,37 bilhões e à apropriação de juros no valor total de R$ 56,94 bilhões. A dívida pública federal, que inclui o endividamento interno e externo do governo, representa a emissão de títulos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário. Frente ao mês anterior, houve aumento da participação dos títulos prefixados, passando 23,14% para 23,86%, e dos títulos atrelados a índice de preços, de 29,77% para 29,95%. Já os títulos remunerados com taxa flutuante tiveram redução na participação, de 42,64% para 41,77%. (CNN Brasil)

O Banco Central (BC) disse nesta terça-feira que não vê riscos relevantes para a estabilidade financeira. No Relatório de Estabilidade Financeira divulgado hoje, a autoridade monetária acrescentou que o mercado também percebe um sistema financeiro e uma economia resilientes, apesar da incerteza internacional e de preocupações fiscais domésticas. Entre os riscos remanescentes, a autarquia citou um ambiente externo volátil em meio a debates sobre o início do afrouxamento monetário nas principais economias, afirmando que esse cenário impõe cautela a bancos centrais de países emergentes. Por outro lado, “o afrouxamento da política monetária e a melhora na percepção do risco começam a dar sinais positivos”. O BC citou a estabilização no apetite por risco das instituições financeiras (IFs) na concessão de crédito, que antes vinha caindo, afirmando que essa recuperação veio em linha com a melhora na economia. (Folha)

A sul-coreana Samsung registrou lucro de US$ 4,8 bilhões no primeiro trimestre, acima dos US$ 460 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Foi o maior lucro operacional da empresa desde o terceiro trimestre de 2022. O resultado foi puxado pelo desempenho da divisão de chips, após acordos feitos com gigantes como Microsoft e Alphabet, que aumentaram os gastos em inteligência artificial (IA). A área registrou lucro de US$ 1,4 bilhão ante uma perda de US$ 3,3 bilhões um ano antes. É o primeiro lucro desde o terceiro trimestre de 2022. No balanço financeiro, a Samsung informou que intensificará as ofertas de produtos para atender à demanda de servidores de IA. (CNN Brasil)

Para ler com calma. A União Europeia vem passando por um novo fenômeno: países como Grécia, Espanha e Portugal, que foram fortemente afetados pela crise econômica de 2012, estão crescendo mais rápido que as potências tradicionais da região. Há pouco mais de uma década, os países do Sul da Europa eram o centro de uma crise de dívida que ameaçava o rompimento do bloco de países que utilizam o euro. Já no ano passado, a economia dos três países cresceram mais que o dobro da média registrada na zona do euro. Enquanto isso, a Alemanha, maior economia da Europa, luta para sair de uma crise desencadeada pela alta nos preços de energia após a invasão da Ucrânia. (The New York Times)

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A alta foi de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro (7,4%). De acordo com o IBGE, a alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, que cresceu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (542 mil). Apesar da alta, o desemprego é menor para o período de janeiro a março desde 2014 (7,2%). Historicamente, a queda na ocupação e o aumento da taxa de desemprego são esperados no primeiro trimestre do ano, período em que ocorre a dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano, por exemplo. De acordo com a PNAD, a população ocupada no país caiu 0,8%, para 100,2 milhões. Já o número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável, em 37,984 milhões, assim como o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões). (g1)

Após algumas semanas de alta, o mercado financeiro manteve estáveis as expectativas para inflação, PIB e Selic em 2024. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central (BC), a estimativa para o IPCA para este ano ficou nos mesmo 3,73% da semana passada, enquanto a previsão para a inflação de 2025 permaneceu em 3,60%. Para o crescimento da economia, a mediana das projeções de 2024 ficou em 2,02%. A projeção para 2025 continuou em 2,0% pela 20ª semana seguida. Já em relação à taxa básica de juros este ano, o Focus manteve a estimativa de uma taxa de 9,50% e a previsão para 2025 permaneceu em 9,0%. (Meio)

Depois de demitir 10% da força de trabalho global da Tesla, Elon Musk está cortando mais funcionários em sua empresa de carros elétricos. De acordo com o The Information, o bilionário está “diminuindo sua equipe de gerenciamento sênior e demitindo centenas de funcionários”. Entre os dispensados estão Rebecca Tinucci, diretora sênior do grupo Supercharger da Tesla e Daniel Ho, chefe de novos produtos. “Precisamos ser absolutamente rigorosos em relação ao número de funcionários e à redução de custos”, escreveu Elon Musk em e-mail enviado a executivos seniores. As demissões acontecem logo após a viagem do bilionário à China, segundo maior mercado da Tesla. (The Information)

A Vale, a BHP e a Samarco propuseram pagar cerca de R$ 127 bilhões em acordo pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015. A proposta das três empresas prevê uma “reparação definitiva” dos danos em um dos piores desastres ambientais do país. A tragédia matou 19 pessoas e despejou 40 milhões de metros cúbicos de lama tóxica no rio Doce e no Oceano Atlântico, além de devastar várias comunidades que estavam no caminho. (Exame)

O Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,65%, aos 127.351 mil pontos. Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,39%, o S&P 500 teve alta de 0,32% e o Nasdaq ganhou 0,35%. Já o dólar fechou praticamente estável, com leve queda de 0,03%, a R$ 5,11. (InfoMoney)