Monitoramento ilegal da Abin incluiu ‘cerco aos STF’, dizem investigadores

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O esquema de rastreio ilegal de celulares montado na Abin durante o governo Bolsonaro incluiu um “cerco ao Supremo Tribunal Federal”, informaram investigadores da PF. Segundo eles, foram identificados 33 mil acessos de localização telefônica dos mais diversos alvos, incluindo servidores da Corte, advogados, policiais, jornalistas e os próprios ministros. Os agentes da Abin, porém apagaram os dados dos computadores, e até agora somente 1,8 mil registros foram recuperados. O sistema israelense First Mile, usado pelo que a PF já chama de “gangue da Abin” identifica a localização do aparelho, mas não registra conversas e mensagens. Os policiais querem saber agora se algum outro programa foi usado para acessar esses dados. Por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, a PF prendeu dois agentes da Abin supostamente envolvidos no esquema, Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky. Moraes também determinou o afastamento de diretores da Abin que foram mantidos no cargo na troca de governo. Na casa de um deles foram encontrados cerca de US$ 150 mil (R$ 758 mil) em espécie. (g1)

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