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Uma ação civil pública movida pelo Instituto Arayara, ONG que trata de transição energética, pede a remoção de 11 blocos para exploração de petróleo ofertados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os blocos ficam na bacia Potiguar, na margem equatorial, e não passaram por análise ambiental. O instituto argumenta que a documentação utilizada para validar a oferta não analisa os blocos referidos. A ANP negou que haja irregularidade e disse que “os órgãos ambientais se manifestam oportunamente, no âmbito da manifestação conjunta, antes da inclusão das áreas no edital”. A diretora-executiva do Arayara, Nicole de Oliveira, classifica o leilão, que deve ser realizado após a COP28, como “o pior da história da ANP” e que a oferta prejudica o Brasil no cenário global como uma liderança climática. (Folha)