Investimento estrangeiro direto soma US$ 9,59 bi, melhor resultado para março em 12 anos

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Os investimentos estrangeiros diretos no país totalizaram US$ 9,59 bilhões em março, acima dos US$ 7,34 bilhões de igual período do ano passado, informou o Banco Central. O resultado também foi o melhor para o mês desde 2012, quando os investimentos estrangeiros somaram US$ 14,96 bilhões. No primeiro trimestre, os estrangeiros trouxeram US$ 23,3 bilhões para o Brasil, 11% a mais do que no mesmo período de 2023. A manutenção do cenário de crescimento econômico é um dos motivos para a atração de investimentos estrangeiros, assim como o aquecimento do mercado de trabalho. Já o rombo das contas externas brasileiras avançou 14,1% no primeiro trimestre, para US$ 14,4 bilhões. Em igual período do ano passado, o déficit somou US$ 12,6 bilhões. O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). O crescimento do saldo negativo das contas externas está relacionado principalmente à piora no resultado da conta de serviços (-US$ 4,6 bilhões). (g1)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.

Se você já é assinante faça o login aqui.

Fake news são um problema

O Meio é a solução.

R$15

Mensal

R$150

Anual(economize dois meses)

Mas espere, tem mais!

Edições exclusivas para assinantes

Todo sábado você recebe uma newsletter com artigos apurados cuidadosamente durante a semana. Política, tecnologia, cultura, comportamento, entre outros temas importantes do momento.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)
Edição de Sábado: Depois da tempestade
Edição de Sábado: Nossa Senhora de Copacabana
Edição de Sábado: O jogo duplo de Pacheco
Edição de Sábado: A política da vingança
Edição de Sábado: A ideologia de Elon Musk

Meio Político

Toda quarta, um artigo que tenta explicar o inexplicável: a política brasileira e mundial.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

Sala secreta do #MesaDoMeio

Participe via chat dos nossos debates ao vivo.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

Outras vantagens!

  • Entrega prioritária – sua newsletter chega nos primeiros minutos da manhã.
  • Descontos nos cursos e na Loja do Meio

R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)