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Na 66ª edição do Prêmio Jabuti, Rosa Freire d’Aguiar foi premiada com o Livro do Ano por Sempre Paris, uma coletânea de crônicas que revisita sua vida na França ao lado de Celso Furtado, exilado após o golpe de 1964. Aos 76 anos, Rosa emocionou-se ao dedicar o prêmio ao marido, falecido há duas décadas.

Itamar Vieira Junior conquistou pela segunda vez o prêmio de melhor romance literário com Salvar o Fogo, que explora as vidas de mulheres no sertão baiano sob a influência da igreja. Sua primeira vitória, há quatro anos, foi com Torto Arado. Na nova categoria Educação, a baiana Bárbara Carine foi premiada por Como ser um educador antirracista. O romance de entretenimento ficou com O Crime do Bom Nazista, de Samir Machado.

O melhor livro de poesia foi Cabeça de Galinha no Chão de Cimento, de Ricardo Domeneck  e O Ninho, de Bethânia Pires Amaro, entre os contos. Na categoria infantojuvenil, brilharam Cabo de Guerra, de Ilan Brenman, e Apytama: Floresta de Histórias, organizado pelo líder indígena Kaká Werá.

O Livro do Ano recebe R$ 70 mil e uma viagem à Feira de Frankfurt. Os demais vencedores ganharam R$ 5 mil cada. (Folha)