Meio

Você pensa no Havaí e logo imagina paisagens de praia, mar e sol, não é? Pois é. Mas as principais marcas de protetores solares terão de renovar seus produtos ou parar de vendê-los por lá. Isso porque o estado vai proibir a venda de filtros solares contendo produtos químicos que, segundo os cientistas, estão danificando os recifes de coral. Estudos mostram que o oxibenzona e o octinoxato, substâncias encontradas em milhares de protetores solares e outros produtos para a pele, são altamente tóxicas para os corais e outras espécies marinhas e contribuem para o branqueamento fatal de recifes. A proibição deve começar a valer em 2021, mas o anúncio já mobilizou os fabricantes de filtros solares, os comerciantes e a comunidade médica.

Caso não seja cumprido o compromisso assinado no Acordo de Paris, de conter o aquecimento do planeta abaixo dos 2 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais, as perdas econômicas serão catastróficas. A conclusão é de um estudo de cientistas do Centro Oceanográfico Nacional do Reino Unido. Os pesquisadores estimam que, caso o aquecimento global extrapole a meta estabelecida, os custos anuais serão de US$ 14 trilhões em 2100. O aspecto mais danoso é o aumento do nível do mar. E ele vai afetar de forma desigual as diferentes regiões e países do mundo. Nações de renda média alta, como a China, devem ser mais afetadas que países ricos, por causa da infraestrutura de proteção existente. Enquanto isso, nas regiões tropicais, os alagamentos serão mais constantes e intensos que em outras latitudes. (Globo)

Entre as dez vacinas que precisam ser tomadas por crianças de até um ano no Brasil, nove estão com cobertura abaixo da meta. A exceção é a BCG, contra a tuberculose, que costuma ser aplicada na maternidade. Os números são do Ministério da Saúde. A baixa cobertura vem sendo relacionada pelas autoridades ao surto de sarampo registrado na região Norte este ano, além de casos recentes no Rio de Janeiro. Além disso, o governo teme a reintrodução de outro vírus, o que causa a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. (Globo)

E para quem já está sofrendo com a abstinência dos jogos da Copa, a Piauí traz dois dos maiores técnicos do Brasil, Flávio Costa, da seleção de 50, e Telê Santana, de 82 e 86, para explicar o papel do ‘professor’ dentro e fora de um Mundial.

Também dá para se divertir com esse quiz do Estadão em que você tem que adivinhar quem é o jogador apenas olhando suas estatísticas.

Para ler com calma: O futebol não nasceu, lá se vão mais de cem anos, com passes. O objetivo era partir contra o adversário e cruzar seu caminho sem perder a bola após o confronto. Um jogo de choques, de duelos homem a homem. Na Escócia e Europa Central, porém, um outro jeito de jogar, pela troca de passes e conquista do território, foi ganhando corpo. Enquanto, no Brasil, aquele estilo inglês inicial evoluiu numa terceira forma. Os choques ganharam leveza e estética, uma busca de brechas para seguir com a bola. Três escolas de futebol. O futebol modernizado apresentado ao mundo pelo Brasil na década de 1950 é o encontro da escola centro-europeia com a nossa. O drible e o passe, sempre com graça. E há Neymar. O craque da Seleção dribla e, ao driblar, irrita quem entende o futebol doutra forma. Veio menino do futebol de salão, onde o espaço é parco e, o drible, fundamental. É um jogador brasileiro por excelência. E David Butter, num longo thread de Twitter, dá a melhor aula de história, estilo e estética do futebol que existe para ler nesta Copa do Mundo.