Bolsa Família eleva ganho dos mais pobres e evita piora na desigualdade, diz IBGE

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Dados da segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, mostram que o Bolsa Família evitou um aumento na desigualdade de renda no Brasil. O Índice de Gini – um dos principais indicadores de concentração, que vai de 0 a 1, sendo que quanto mais perto de 1, mais desigual é o país – de todos os rendimentos ficou em 0,518 ano passado, exatamente o mesmo valor de 2022. Além disso, o rendimento médio das famílias brasileiras ficou em R$ 1.848 por pessoa por mês, alta de 11,5% ante 2022. Já considerando os 40% mais pobres, houve um aumento de 17,6% para R$ 527 por mês por cada pessoa da família. Quando se considera os 5% mais pobres, o salto foi de 38,5%. Os aumentos expressivos foram diretamente impactados pela reformulação do Bolsa Família, que foi recriado pelo governo federal em março do ano passado. (O Globo)

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Já a renda média domiciliar por pessoa subiu a R$ 1.848 por mês no Brasil em 2023. É o maior patamar de uma série histórica iniciada em 2012. Em relação a 2022 (R$ 1.658), o rendimento teve alta de 11,5%. O recorde anterior da série havia sido alcançado em 2019 (R$ 1.744), antes da pandemia. (Folha)

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O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

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