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Lula deixa com Centrão estatais de gastos altos

A fim de garantir os votos do Centrão na Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em dois postos cobiçados: a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Ambos têm orçamentos elevados e impacto no Nordeste. A presidência da Codevasf será indicada pelo líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), enquanto o Dnocs será chefiado por um nome do Avante. Juntos, PP e UB, que negociam uma federação, tem 108 deputados e 15 senadores. (Globo)

Haddad e Padilha tentam convencer Lula a baixar o tom com o BC

As críticas constantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, podem agradar a base petista, mas já incomodam integrantes do governo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, vêm tentando, com apoio de assessores, convencer Lula a baixar o tom. A avaliação é que o confronto vem contaminando agendas positivas do governo, como as medidas para reduzir a fila de cirurgias pelo SUS. O silêncio do presidente sobre os juros nos últimos dias já seria resultado desse movimento dentro do governo. (Globo)

Decreto golpista será usado como prova contra Bolsonaro

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o recurso dos advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a minuta de um decreto de teor golpista fosse retirada de uma ação contra ele. O documento, encontrado pela PF na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, previa uma intervenção no TSE para revogar o resultado das eleições. A ação, proposta pelo PDT, acusa Bolsonaro de abuso de poder político. Se condenado, o ex-presidente pode ficar inelegível. (g1)

Presidente do BC acena com bandeira branca para Lula

Alvo de ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, negou ontem, em entrevista ao Roda Viva (íntegra no YouTube), da TV Cultura, que a instituição tenha viés político. “Se o BC quisesse fazer política, não teria aumentado os juros no ano eleitoral”, disse. A taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 13,75% ao ano desde agosto de 2022. “O Banco Central não gosta de juros altos. Óbvio que a gente quer fazer o melhor possível para ter o juro baixo. Então, a gente acredita que é possível fazer fiscal junto com o bem-estar social. Mas a gente acredita que é muito difícil ter bem-estar social com inflação descontrolada”, afirmou Campos Neto. (g1)

Bolsonaro excluiu ianomâmis de plano de ajuda alimentar

O governo de Jair Bolsonaro retirou o povo ianomâmi do programa Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Tradicionais (ADA), mesmo sendo avisado em três ofícios sobre a vulnerabilidade alimentar dos indígenas e dos pedidos para que as doações fossem retomadas. Documentos enviados pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) entre junho de 2021 e março de 2022 para os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Cidadania, aos quais o UOL teve acesso, mostram que o governo foi alertado sobre o quadro de déficit nutricional dos ianomâmi e da importância de manter o programa para a segurança alimentar daquela comunidade. Segundo a Sesai, o Distrito Sanitário Indígena Especial (Dsei) ianomâmi havia sido contemplado pela ADA em 2017, após uma determinação do Tribunal de Contas da União. (UOL)

Garimpeiros tentam voltar para terra ianomâmi

Agentes da Força Nacional surpreenderam um grupo de garimpeiros que tentavam entrar nas terras ianomâmi com combustíveis, maquinário e alimentos. Na ação realizada na noite de quarta-feira, a força-tarefa destruiu barcos e dragas que seriam utilizadas no garimpo ilegal. Ontem, a ação continuou abordando novos invasores e apreendendo uma arma e o que encontraram em um barco. Na quarta, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que a operação de desintrusão do território ianomâmi poderá se estender por um ano. (Globo)

Parlamentares petistas querem cerco ao presidente do BC

Estimulados pelos ataques diários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parlamentares da base governista falam em “enquadrar” o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Lula tem criticado reiteradamente a política de juros mantida pela autoridade monetária e reclamado da autonomia do BC, que o impede de substituir do presidente da instituição. Cresce entre os parlamentares, que se reuniram ontem com Lula, a tendência de convocar Campos Neto para se explicar no Congresso. Apesar disso, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou que haja um processo de fritura ou que o governo pretenda mexer na lei que deu independência ao BC. “A lei estabelece claramente que tem mandatos e que serão cumpridos”, disse o ministro. (Folha)

Lula mantém carga de ataque ao Banco Central

Ao que tudo indica, os esforços e pressões para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva baixe o tom das críticas que tem feito ao patamar dos juros e à atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não fizeram efeito. Ontem, em café da manhã com jornalistas — do qual participou a repórter especial do Meio Luciana Lima —, o presidente condicionou a retomada do crescimento à redução da Selic. “Não é possível que esse país volte a crescer com a taxa de juros de 13,75%. Nós não temos inflação de demanda”, disse. Lula lembrou que, com a independência do BC, cabe ao Senado fiscalizar a atuação de Campos Neto. “Naquele tempo [seus dois mandatos anteriores], era fácil jogar no colo do presidente da República. Agora, não. Agora a culpa é do Banco Central porque o presidente não pode trocar. O Senado é que pode demitir ou não.” (Meio)

Mais três mortes ianomâmi na conta dos garimpeiros

Líderes ianomâmis acusam garimpeiros de assassinarem três indígenas. Segundo denúncia recebida pelo Conselho Distrital de Saúde Indígena, duas mortes ocorreram na região de Parima e outra em Hamoxi. Equipes da Polícia Federal foram enviadas nesta segunda-feira para apurar os casos, que ocorreram em regiões dominadas pelo garimpo ilegal. O Ministério dos Povos Indígenas havia cobrado da pasta da Justiça ações imediatas para retirar os corpos do local porque os ianomâmi temem novos conflitos, caso eles mesmos tentem fazer o resgate. (Estadão e g1)

Garimpeiros começam a deixar terras ianomâmi

Cerca de 300 garimpeiros já deixaram as terras indígenas ianomâmi desde a última quarta-feira, segundo soube a CNN Brasil de fontes da inteligência do governo roraimense. Eles começaram a fugir do território desde que o governo federal bloqueou o espaço aéreo para inibir a chegada de insumos aos invasores, como combustível, peças e alimentos. Vídeos compartilhados em redes sociais mostram os garimpeiros deixando a região a pé e pelo rio em barco lotado. No sábado, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse que esta saída sem a necessidade de uso da força policial era “melhor para todo mundo”. (CNN Brasil e Poder360)