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Oposição racha e CPI já tem dois relatórios

Acusado de vazar trechos de seu relatório para a imprensa, o senador Renan Calheiros acabou isolado na CPI da Pandemia. O incomodo levou ao adiamento da leitura do relatório de hoje para amanhã. Nos bastidores, alguns colegas acusam Renan de ter vazado os trechos para emparedá-los e evitar mudanças. Se foi, o tiro saiu pela culatra. Os senadores pedem que ele retire vários pontos e ameaçam apresentar emendas. Já o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), pagou para ver e disse que quer no relatório tudo o que foi vazado. Renan entregou textos preliminares aos demais integrantes da CPI. Ele propõe o indiciamento de 70 pessoas, inclusive do presidente Jair Bolsonaro e seus três filhos mais velhos. (Folha)

CPI quer mais uma semana para pesar relatório contra Bolsonaro

Prevista para a próxima terça-feira, a leitura do relatório final de Renan Calheiros (MDB-AL) na CPI da Pandemia foi adiada em pelo menos um dia, e sua votação foi jogada para a terça da semana que vem. A decisão do presidente Omar Aziz (PSD-AM) se deveu à divergência na cúpula da comissão sobre temas como tipificação de crimes do presidente Jair Bolsonaro e a proposta de indiciamento de todos os seus filhos com mandato. “Tem muita divergência ainda, precisamos discutir. Em relação a indiciamento, tipificação de crime. A ideia é uma semana de vista”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE). Mesmo senadores oposicionistas não concordam, por exemplo, com o indiciamento de Bolsonaro por “genocídio de povos indígenas” e na inclusão do também senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) no relatório. Eles acham que não há indícios fortes contra ele, diferentemente de seus irmãos, o vereador carioca Carlos (Republicanos) e o deputado Eduardo (PSL-SP). (Folha)

Mesmo com crises, reprovação de Bolsonaro recua

Não que as coisas estejam fáceis para o governo, com mais de 600 mil mortos por covid-19, a CPI da Pandemia no pescoço, a economia em crise e dificuldade até para emplacar uma indicação ao STF. Mas o presidente Jair Bolsonaro teve três alentos nesta quinta-feira. O primeiro veio da pesquisa quinzenal do PoderData, que indicou uma queda na reprovação do governo: 58% desaprovam, contra 63% do levantamento anterior. A diferença está além da margem de erro de dois pontos. Os que o aprovam são 33%, dois pontos a mais que os 31% de 15 dias atrás. A avaliação pessoal de Bolsonaro também variou a seu favor além da margem de erro. Ele é ruim ou péssimo para 53% (eram 58%) e ótimo ou bom para 29% (eram 25%). (Poder360)

Alcolumbre acirra briga contra indicado de Bolsonaro ao STF

A crise em torno da indicação do ex-advogado-geral da União André Mendonça a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) esquentou de vez. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro sob as bênçãos da bancada evangélica, o nome de Mendonça foi posto na geladeira pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na tarde de ontem, o senador divulgou uma nota dura em que disse não admitir ser “ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado” e afirmou que a nomeação de ministro do STF não é “ato unilateral e impositivo do Chefe do Executivo”. “Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa”, insinuando haver preconceito por ser judeu. (UOL)

Somos 20 milhões com fome. Talvez mais.

Mais que um tema da campanha eleitoral de 2022, o aumento da pobreza é um problema real e imediato. Segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 20 milhões de brasileiros passam um dia ou mais sem ter o que comer. Além disso, o número de favelas no país mais que dobrou em dez anos. (Folha)

CPI quer indiciamento de Zero Zero, Zero Dois e Zero Três

Dois dos filhos do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), devem ter o indiciamento pedido no relatório final da CPI da Pandemia, segundo informação do Painel. Com base em depoimentos encaminhados pela Polícia Federal, o Zero Dois deve ser apontado como articulador da rede de notícias falsas, o chamado “gabinete do ódio”, que também espalhou desinformação sobre a covid-19, enquanto o Zero Três seria a ponte entre a rede e supostos financiadores. Autoridades que espalharam notícias falsas sobre a pandemia, mas apagaram as postagens no início das investigações, como as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Karla Zambelli (PSL-SP), também devem entrar como passíveis de indiciamento no relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Além do próprio Jair Bolsonaro, como já foi anunciado pelo relator. (Folha)

Bolsonaro nega absorventes a mulheres muito pobres

O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado pelo Congresso que previa a distribuição gratuita de absorventes a estudantes de baixa renda das escolas públicas, mulheres em situação de rua e outros grupos. A justificativa foi que o projeto não previa a fonte de custeio, embora o texto indicasse que os recursos viriam do SUS. A Presidência respondeu que absorventes “não são medicamentos essenciais”. (UOL)

DEM e PSL juntos: nasce um partido gigante de direita

Está agora nas mãos do TSE a criação do maior partido político no Congresso Nacional. O DEM e o PSL aprovaram ontem sua fusão e a criação do União Brasil, que deverá ter o número 44. Além de uma superbancada com 82 deputados — 29 a mais que os 53 do PT, segunda força na Câmara — e oito senadores, a nova legenda deve ter um peso imenso nas eleições estaduais, com pelo menos 12 nomes disputando governos como cabeças de chapa. A estimativa dos dirigentes da legenda é de que o TSE homologue a fusão até fevereiro, antes da janela de troca de desfiliações em março. (Globo)

Câmara convoca Guedes para explicar offshore

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara convocou o ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar a manutenção de uma empresa offshore no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Os deputados suspeitam de conflito de interesses, uma vez que a política de desvalorização do real elevou o patrimônio da empresa de Guedes. Por ser uma convocação, o ministro é obrigado a comparecer. Já a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado apenas convidou Guedes e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que também tem offshores. Os senadores pretendem indagar sobre a atuação de Guedes para tirar do projeto de reforma do Imposto de Renda a taxação de ganhos no exterior, o que o beneficiaria diretamente. (Folha)

Guedes tirou do IR regra que tributaria sua offshore

Em julho deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, atuou para retirar do projeto de reforma do Imposto de Renda uma regra que tributaria rendimentos de brasileiros em paraísos fiscais. “Ah, ‘porque tem que pegar as offshores’ e não sei quê. Começou a complicar? Ou tira ou simplifica. Tira. Estamos seguindo essa regra”, disse ele, então. O que não era de conhecimento geral, embora fosse da Receita Federal, é que Guedes tem uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas com patrimônio de US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 51 milhões) e que foi beneficiado diretamente pela retirada da tributação. Ontem, o relator do projeto do IR, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse que estuda reintroduzir a regra que Guedes fez retirar. (Folha)

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