Milei suspende plano de privatização da petroleira YPF

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

A privatização da petroleira estatal argentina YPF não está mais na reforma que o presidente Javier Milei tenta aprovar no Congresso, segundo resumo do pacote legislativo divulgado nesta segunda-feira. A proposta para a Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, em debate na Câmara dos Deputados, foi alterada após negociações com os parlamentares, retirando a menção à privatização da YPF, além de outras mudanças como a indexação de aposentadorias. Esse é o sinal mais claro de que o libertário Milei, que tem minoria no Congresso, está disposto a fazer concessões para avançar com medidas para reduzir o intervencionismo estatal. Para Paula La Greca, analista da TPCG em Buenos Aires, a privatização é improvável, já que manter o controle da estatal pode funcionar como uma ferramenta do governo para influenciar na melhora da balança comercial energética da Argentina, ajudando os objetivos orçamentários e monetários. A YPF é a maior perfuradora e refinadora de petróleo na Argentina e foi nacionalizada em 2012 pelo então governo peronista. (Bloomberg Línea)

PUBLICIDADE

 

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.

Se você já é assinante faça o login aqui.

Fake news são um problema

O Meio é a solução.

R$15

Mensal

R$150

Anual(economize dois meses)

Mas espere, tem mais!

Edições exclusivas para assinantes

Todo sábado você recebe uma newsletter com artigos apurados cuidadosamente durante a semana. Política, tecnologia, cultura, comportamento, entre outros temas importantes do momento.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)
Edição de Sábado: A primeira vítima
Edição de Sábado: Depois da tempestade
Edição de Sábado: Nossa Senhora de Copacabana
Edição de Sábado: O jogo duplo de Pacheco
Edição de Sábado: A política da vingança

Meio Político

Toda quarta, um artigo que tenta explicar o inexplicável: a política brasileira e mundial.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

O liberalismo ausente

15/05/24 • 11:09

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

Sala secreta do #MesaDoMeio

Participe via chat dos nossos debates ao vivo.


R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)

Outras vantagens!

  • Entrega prioritária – sua newsletter chega nos primeiros minutos da manhã.
  • Descontos nos cursos e na Loja do Meio

R$15

Mensal

R$150

Anual
(economize 2 meses)