Leonardo Pimentel

Editor executivo do Meio. Jornalista formado pela UFRJ, foi editor de Tempo Real da Agência o Globo, editor da home page do Globo, colunista e coordenador de correspondestes em no.com, editor-executivo da revista Nossa História e assessor de imprensa do TRE-RJ. É autor de três livros sobre tecnologia. Mas gosta mesmo é de cozinhar.

Abin reclama com Casa Civil da operação feita pela PF

A cúpula da Agência Nacional de Informação (Abin) ficou muito irritada com a operação da Polícia Federal contra seus agentes e diretores e, como conta Guilherme Amado, foi reclamar com a Casa Civil. Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da agência, diz que o órgão estava colaborando com as investigações e que a PF apreendeu documentos que não tinham relações com o First Mile, software espião israelense usado para rastrear ilegalmente celulares. Já a PF diz que as duas alegações são falsas. (Metrópoles)

Projetos classificados como ‘urgentes’ dormem nas gavetas do Congresso

Volta e meia o Legislativo decide que algum projeto vai tramitar em urgência, atropelando debates em comissões e prazos no plenário. Na prática, porém, quase um terço dos projetos declarados urgentes entre fevereiro e setembro deste ano estão dormindo em gavetas no Congresso. Segundo especialistas, um dos motivos é a centralização da pauta de votações com os presidentes da Câmara e do Senado. Outro motivo seria a barganha com o Executivo. “Os regimes de urgência são um artifício do legislativo para acelerar a complexa, porém necessária, burocracia do processo legislativo. Eles podem surgir para levantar pautas quentes e para forçar a barra em algumas negociações com o governo ou contra o governo”, disse o cientista político Tiago Valenciano, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). (Estadão)

Pesquisadores pintam gravuras milenares reveladas pela seca na Amazônia

Pesquisadores que visitavam as gravuras rupestres reveladas pela seca na Amazônia foram criticados nas redes sociais por pintarem os entalhes milenares a fim de destacá-las. Nas fotografias publicadas pela professora Gisella Braga, o historiador Otoni Mesquita aparece ao lado de uma das gravuras pintadas. “Meteram tinta nos desenhos sabendo que podem ser coisa muito antiga?”, escreveu um internauta. Em resposta, Mesquita publicou um pedido de desculpas e disse ter usado argila natural para “ressaltar os atributos” das gravuras. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), porém, alertou que intervenções no local precisam de autorização e acionou órgãos de fiscalização para investigar o caso. As gravuras, feitas há cerca de mil anos, foram reveladas pela baixa histórica no Rio Negro. (g1)

Diante da fome e das doenças, ajuda humanitária a Gaza não passa de ‘migalhas’, diz ONU

Após 20 dias de bombardeios por Israel, a fome e as doenças estão se tornando um problema crítico na Faixa de Gaza, disse nesta sexta-feira Philippe Lazzarini, chefe da Agência da ONU para Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês). Segundo ele, os suprimentos que chegam ao território palestino pelo Egito são “apenas migalhas” diante da crise que atinge os mais de dois milhões de habitantes. “Água e comida estão acabando. As ruas de Gaza estão começando a transbordar com esgoto”, afirmou Lazzarini. “Os últimos serviços públicos estão entrando em colapso, e pela primeira vez nossas equipes notificam que as pessoas estão passando fome”, acrescentou. Israel cortou o fornecimento de água, combustíveis e suprimentos a Gaza em represália aos ataques terroristas do Hamas, que controla o território palestino, no último dia 7. (CNN)

Lula conversa com famílias de brasileiros vítimas do Hamas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou na manhã desta quinta-feira por videoconferência com famílias de brasileiros vítimas dos ataques terroristas feitos pelo Hamas em 7 de outubro em Israel. Ele cancelou um café da manhã com jornalistas para estender a conversa com os familiares dos desaparecidos, mas o conteúdo dos diálogos não foi divulgado pelo Palácio do Planalto. Segundo dados oficiais, há um brasileiro-israelense, Michel Nisembaum, de 59 anos, desaparecido, três brasileiros e três israelenses de ascendência brasileira mortos. (g1)

Especial de ‘Doctor Who’ com David Tennant estreará no dia 25 de novembro

Um demônio não tão ruim em Good Omens, um bruxo muito ruim em Harry Potter e o Cálice de Fogo, a voz de um dróide sábio em Ahsoka... O ator inglês David Tennant tem muitas facetas, mas para a maioria dos fãs ele continua sendo uma das mais queridas encarnações do Doutor, protagonista da série cult britânica Doctor Who. O público vai poder matar essa saudade nos próximo dia 25, quando estreia o especial em três partes no qual ele reassume o papel do viajante no tempo para corrigir um erro do passado. Além de marcar os 60 anos da série, o especial abrirá o caminho da nova temporada, com Ncuti Gatwa, de Sex Education, assumindo o personagem. No Brasil, o especial e a temporada serão exibidos pela Disney+. (Rolling Stone)

Ozempic falso traz riscos de efeitos colaterais graves e já está no Brasil

Medicamento da moda para quem deseja emagrecer sem grandes esforços, o Ozempic está despertando mais uma preocupação: a falsificação. As autoridades de saúde da Áustria identificaram efeitos colaterais graves como convulsões e hipoglicemia severa, indicando que as pessoas tomaram um Ozempic falso com insulina, e não com o princípio ativo correto, a semaglutida. O Reino Unido emitiu um alerta para a circulação de canetas para injeção com o medicamento falso, provenientes da Áustria e da Alemanha. Casos de Ozempic falsificado também já foram identificados no Brasil, onde o remédio é liberado somente para tratamento de diabetes, não de obesidade. (Folha)

Relator no TSE vota para condenar Bolsonaro por 7/9, mas livra Braga Netto

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves votou nesta quinta-feira para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, no Sete de Setembro do ano passado. Caso o voto do relator seja acompanhado pela Corte, Bolsonaro receberá uma nova pena de inelegibilidade por oito anos, mas esse prazo não se soma ao da condenação que ele sofreu em junho. No Dia da Independência, Bolsonaro fez discursos de campanha logo após comemorações oficiais em Brasília e no Rio. Gonçalves, porém, livrou a inelegibilidade o general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa do PL e grande aposta do partido no Rio para as eleições municipais. (Globo)

Filho e aliados de Arthur Lira negociam publicidade com a Caixa

A Caixa passa a ter na presidência Carlos Antonio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas as ligações familiares do deputado com o banco público são mais antigas. Seu primogênito, Arthur Lira Filho, de 23 anos, é sócio da empresa Omnia 360, que representa veículos de mídia que participam de campanhas da Caixa e de outros órgãos públicos. A Omnia 360 tem também entre os sócios Maria Cavalcante, Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira que foi alvo de operação da PF sobre desvios na compra de kits de robótica. A Caixa não divulga os valores pagos individualmente a empresas em campanhas. (Folha)

Lula é pressionado pelo PT para manter vice-presidente de Habitação da Caixa

Após a demissão de Rita Serrano da presidência da Caixa, petistas estão pressionando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a manter no cargo Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação e responsável no banco pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Roseann Kennedy, Inês conta com apoio dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Cidades, Jader Filho, e já trabalhou com o novo presidente da Caixa, Carlos Antonio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A troca de Serrano por Fernandes foi uma das condições para o Centrão apoiar o governo no Congresso, mas o grupo deseja a instituição “de porteira fechada”, com todos os cargos de direção. Além do controle sobre o programa habitacional, menina dos olhos do PT, pesa a favor da vice-presidente o fato de o governo já ter demitido três mulheres em cargos de alto escalão. (Estadão)