Editor executivo do Meio. Jornalista formado pela UFRJ, foi editor de Tempo Real da Agência o Globo, editor da home page do Globo, colunista e coordenador de correspondestes em no.com, editor-executivo da revista Nossa História e assessor de imprensa do TRE-RJ. É autor de três livros sobre tecnologia. Mas gosta mesmo é de cozinhar.
Israel invadiu de fato a Faixa de Gaza na noite da última sexta-feira, mas além de evitar o termo invasão, o faz de forma lenta e discreta, em contraste com os pesados bombardeios sobre o território palestino. Seus tanques mantêm distância dos centros densamente povoados, e as operações em terra contra o grupo terrorista Hamas são menos explícitas que os ataques aéreos. Segundo analistas, a estratégia tem três objetivos. Primeiro, manter o Hamas no escuro sobre os próximos movimentos das tropas israelenses. Segundo, evita os combates casa a casa que as aguardam nas ruas da Cidade de Gaza. E, finalmente, ganha tempo para planejar melhor a ofensiva, especialmente porque ainda há centenas de reféns nas mãos do grupo islâmico. (New York Times)
Partidos aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estão furiosos com o avanço do PSD de Gilberto Kassab sobre prefeituras do interior do estado. Nos últimos dez meses, o partido saltou de 46 para 329 prefeitos, o que representa 51% dos municípios paulistas. Legendas como MDB, PL, PP, União Brasil e o próprio Republicanos dizem que Kassab, que é secretário estadual de Governo, usa a máquina pública para aliciar prefeitos, o que ele nega. “Não houve em nenhum momento utilização do governo para beneficiar nenhum partido, nem o PSD nem nenhum outro da base”, diz Kassab. Por trás das reclamações está o espólio do PSDB, que viu o número de prefeitos encolher de 238 para 43. As legendas aliadas de Tarcísio esperavam dividir esse butim, mas foram surpreendidos pelo avanço do PSD. (Folha)
O Jair Bolsonaro (PL) cogitou esconder do Palácio da Alvorada aliados para evitar que fossem presos pela Polícia Federal. A informação consta da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente. De acordo com Cid, Bolsonaro chegou a determinar que o blogueiro Oswaldo Eustáquio fosse levado para a residência oficial da presidência, mas foi dissuadido pelo próprio tenente-coronel, sob o argumento de que isso lhe traria problemas sérios como o Supremo Tribunal Federal (STF). Outro que também deveria ser escondido no palácio era o youtuber Bismark Fugazza. Ele e Eustáquio tiveram a prisão decretada em dezembro de 2022 pelo ministro do STF Alexandre de Moraes por atos contra a democracia. A defesa de Bolsonaro nega as acusações. (Metrópoles)
A autópsia no corpo de Matthew Perry foi considerada inconclusiva pelos legistas do departamento de medicina forense de Los Angeles. O ator de 54 anos, célebre como Chandler da série Friends, foi encontrado morto numa banheiro da hidromassagem em sua casa na tarde de sábado, e inicialmente a polícia tratava o caso como afogamento. Os peritos aguardam agora o resultado de um exame toxicológico, já que Perry teve uma série de problemas ao longo da carreira em função da dependência de álcool e de opioides. (Deadline)
A polícia de Roraima tenta prender no estado e em Brasília o ex-senador Telmário Mota, suspeito de mandar assassinar Antônia Araújo de Souza, de 52 anos, baleada na cabeça em setembro. Ela era mãe de uma de suas filhas, que o acusou de tentativa de estupro. Há também ordens de prisão contra o suposto autor do disparo e um terceiro homem que teria ajudado na logística do crime. Telmário era filiado ao Solidariedade até o último dia 17. (CNN Brasil)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu nesta segunda-feira contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli de colocar seu colega Alexandre de Moraes como assistente de acusação da agressão que ele mesmo e seu filho teriam sofrido em Roma. A PGR argumenta que, por ser também vítima da suposta agressão, o ministro teria “privilégio incompatível” caso atuasse como acusador, que é função constitucional do Ministério Público. Também foi questionada a negativa por Toffoli de compartilhar com a defesa dos acusados os vídeos de segurança do aeroporto de Roma, onde aconteceu o incidente. (UOL)
A família da DJ e tatuadora alemã-israelense Shani Louk, de 22 anos, confirmou nesta segunda-feira que ela morreu no ataque do grupo terrorista Hamas ao festival Nova, que acontecia no Sul de Israel na manhã do último dia 7. Inicialmente acreditava-se que a jovem havia sido levada com vida para a Faixa de Gaza, devido a um vídeo na qual os extremistas islâmicos a exibiam seminua, inconsciente e muito ferida na caçamba de uma picape. Porém, militares e paramédicos de uma ONG encontraram restos mortais que foram identificados como os de Shani através de DNA. O governo de Israel afirma que ela foi torturada antes de morrer. (Guardian)
O ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol Luis Rubiales foi banido de todas as atividades ligadas ao esporte por três anos, por decisão do Comitê Disciplinar da Fifa. Em agosto, após a Espanha conquistar a Copa do Mundo feminina, Rubiales deu um beijo na boca da jogadora Jenni Hermoso sem o consentimento dela. A atleta fez uma denúncia contra o dirigente, que está sendo investigado em seu país por assédio sexual e já havia sido suspenso provisoriamente pela FIFA por 90 dias. (Folha)
Tropas e tanques de Israel avançaram pela faixa de Gaza na manhã desta segunda-feira, aproximando-se de áreas mais densamente povoadas. Vídeos mostram blindados bloqueando a principal rodovia do território palestino, a mesma via que Israel havia recomendado para que a população civil usasse para se dirigir ao sul da faixa. Paralelamente, funcionários da ONU e de agências internacionais de saúde manifestaram preocupação com bombardeios e combates próximos a hospitais, nos quais estima-se que mais de cem mil palestinos desalojados tenham procurado abrigo. Israel vem atacando a Faixa de Gaza desde os atentados cometidos no último dia 7 de outubro por terroristas do grupo islâmico Hamas. (AP)
A Polícia de Portugal se desculpou – privadamente – com os pais da menina inglesa Madeleine McCann pela forma como conduziram a investigação sobre o desaparecimento dela em maio de 2007. A criança tinha três anos e estava com a família em um balneário do Algarve quando desapareceu sem deixar vestígios. Em setembro do mesmo ano, os pais dela, Kate e Gerry McCann passaram a ser considerados suspeitos pelas autoridades portuguesas – eles afirmaram depois que receberam uma oferta de redução de pena caso confessassem ter ocultado a morte da filha. O casal foi inocentado um ano depois, mas o detetive responsável pela acusação, Gonçalo Amaral, publicou um livro reafirmando o envolvimento deles. A polícia portuguesa agora admite que a investigação foi mal conduzida. Um alemão de 46 anos chamado Christian Brueckner, que vivia em Portugal na época, é investigado como suspeito da morte da menina. Ele está preso em seu país por tráfico de drogas e estupro. (BBC)
