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Pedro Doria

Diretor de jornalismo do Meio. É também figura fácil no Twitter e Instagram. Colunista de O Globo, O Estado de S. Paulo e da CBN. Foi editor-executivo do Globo e editor-chefe de digitais do Estadão, além de colunista da Folha de S. Paulo. Knight Fellow pela Universidade de Stanford. É autor de oito livros, a maioria sobre história do Brasil.

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Quem ainda quer Bolsonaro?

Eu e a Flávia Tavares entrevistamos, na semana passada, o cientista político Sérgio Abranches. Ele é de longe um dos melhores do Brasil, é o cara que descreveu, lá atrás, a lógica do Presidencialismo de Coalizão. O Sérgio defende uma coisa que poucos no ramo dele estão argumentando: o fim do bolsonarismo já começou. Você pode ler essa entrevista, ela está no site do Meio para todos os assinantes premium. Pode assistir, também, no nosso app de streaming. Sabia que o Meio tem um streaming? Pois é.

Existe direita além de Bolsonaro?

No Ponto de Partida desta sexta (8), Yasmim Restum e Pedro Doria conversam sobre uma nova direita - que de 'nova' não tem nada - que está se fortalecendo: uma direita que não fecha com Bolsonaro, que tem ideias mais conservadores, mas nada reacionários, que é majoritária, mas pouco barulhenta. Há espaço para essa parcela da direita disputar voto?

Quem inventou o futebol brasileiro?

Novo programa na grade de programação do Meio, o Meio de Campo trata sobre o futebol e sua história ao longo dos 162 anos da bola rolando. Os apresentadores, o professor de Literatura Idelber Avelar e o professor de Ciência Política Diego Ambrosini, contam a Pedro Doria e Cora Rónai causos curiosos sobre o futebol brasileiro. Eles também explicam como surgiu a ideia do programa, demonstrando a paixão que têm pelo esporte mais emblemático do Brasil. 

O que Bolsonaro não diz

Deixa eu falar uma coisa pra vocês. Jair Bolsonaro podia ter ganho a eleição de 2022. Se a eleição fosse uma semana depois, ele provavelmente teria ganhado e seria presidente neste exato momento. Presidente legítimo. Bolsonaro acredita que Carla Zambeli lhe custou a eleição. Olha, eu acho que ele tem razão. Aquele ataque com arma na mão pela Alameda Santos, em São Paulo, dá uma assustada naquele eleitor que quer ordem e não anarquia. Mas a gente já chega a esse ponto. Hoje gostaria de falar com você que é de direita mas não é bolsonarista. Todo mundo é bem-vindo, claro. Mas gostaria, muito, de conversar com você que está com algumas dúvidas sobre o processo que está ocorrendo agora.

Bolsonaro está em prisão domiciliar; as reações de aliados e oposição

Jair Bolsonaro está preso. O ex-presidente teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Ele não poderá receber visitas que não sejam de familiares próximos e advogados e todos os celulares da casa foram recolhidos. Moraes considerou que Bolsonaro desrespeitou as medidas cautelares que já haviam sido impostas a ele, que o proibiam de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados. No domingo, Bolsonaro participou por videochamada de uma manifestação a seu favor em Copacabana. O vídeo, depois, foi divulgado nas redes sociais.

Quem é a direita não-bolsonarista?

Nossa missão, hoje, é a seguinte. Entender como dois números podem ser simultaneamente verdade. De um lado, Datafolha. 61% dos eleitores brasileiros dizem que não votam em quem prometer anistia ou indulto para Jair Bolsonaro. Do outro, a avenida Paulista encheu, ontem, na passeata bolsonarista. 37 mil e seiscentas pessoas na contagem do Cebrasp da USP com a More in Common. Não foi a maior multidão que o time bolsonarista levou pra rua esse ano, tá? A manifestação pela Anistia, em 6 de abril, tinha 44 mil pessoas. Mas, olha, encheu rua. Muito diferente dos fiascos de Copacabana, em março, e da Paulista, em junho.

Bolsonaristas pedem anistia, mas 61% dos brasileiros são contra, diz Datafolha

Uma pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana mostrou rejeição à ideia de anistia: 61% dos entrevistados dizem que não votariam em um candidato que prometesse livrar, de qualquer pena ou punição, Jair Bolsonaro, seus aliados acusados de tramar contra a democracia e os condenados pelo 8 de Janeiro. Coincidência ou não, governadores do espectro da direita que vinham marcando presença em atos em defesa da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe não compareceram ao ato convocado por bolsonaristas neste fim de semana. Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas; do Paraná, Ratinho Júnior; de Goiás, Ronaldo Caiado; e de Minas Gerais, Romeu Zema, alegaram outros compromissos para justificar sua ausência. As manifestações ocorreram em pelo menos 20 capitais. Segundo o Monitor do Debate Político e a ONG More in Common, mais de 37 mil pessoas compareceram ao ato na avenida Paulista. O próprio Jair Bolsonaro esteve ausente, já que cumpre medida cautelar que proíbe que ele saia de casa aos sábados e domingos. O Central Meio recebe o cientista político Cláudio Couto.

Brasil x EUA: existe guerra entre democracias?

Neste Ponto de Partida React, Pedro Doria responde os comentários da audiência selecionados por Yasmim Restum. Entre os temas, Alexandre de Moraes e a Lei Magnitsky, polarização, mercantilismo, soberania e a guerra do tarifaço entre EUA e Brasil.

Lula convoca STF em defesa de Moraes, mas apenas seis ministros comparecem

O presidente Lula ofereceu ontem um jantar aos ministros do STF para discutir quais estratégias serão adotadas na defesa de Alexandre de Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. Mas apenas seis dos onze compareceram: Luís Roberto Barroso — presidente da Corte —, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Além dos ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux, que têm votado de forma contrária a Moraes, também não foram ao jantar os ministros Dias Toffoli e Cármen Lúcia. O Central Meio de hoje recebe Christopher Garman, Diretor-Executivo das Américas da Eurasia Group.

Trump abranda tarifaço, pune Moraes e parte da direita brasileira fica em silêncio

Não é de hoje que a ação do Governo Trump, provocado por Eduardo Bolsonaro, está causando confusão na direita brasileira. E depois do mais novo ataque, a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF Alexandre de Moraes, o que se observa nesse campo é silêncio. Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior não comentaram a aplicação a um ministro da Suprema Corte brasileira de uma sanção feita para envolvidos em casos graves de corrupção ou violações de direitos humanos. Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, se posicionou ontem dizendo que não com todas as decisões de Moraes, mas que ele é um ministro da Suprema Corte, escolhido por um presidente, referendado pelo Congresso e que exerce a função de acordo com a Lei brasileira. Hoje, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, disse que Moraes “paga pelo que plantou”. O Central Meio recebe Marcos Jank - coordenador do Insper Agro Global.