Pedro Doria

Editor-chefe do Meio. É também figura fácil no Twitter e Instagram. Colunista de O Globo, O Estado de S. Paulo e da CBN. Foi editor-executivo do Globo e editor-chefe de digitais do Estadão, além de colunista da Folha de S. Paulo. Knight Fellow pela Universidade de Stanford. É autor de oito livros, a maioria sobre história do Brasil.

CEOs apostam: quando IA irá eliminar milhares de funcionários?

Recentemente, Sam Altman, CEO da OpenAI, revelou existir uma aposta entre CEOs do Vale do Silício que, em muito breve, o uso de Inteligência Artificial irá fazer possível a existência de uma empresa com apenas um funcionário, valer um bilhão de dólares. Pedro Doria e Cora Rónai discutem o que isso irá significar para a economia mundial e se isso irá melhorar ou piorar a desigualdade no mundo.

Com amor, Toffoli e Lira

A Lava Jato foi um problema, não só em Curitiba, mas principalmente em Curitiba. Foi um problema porque, ali, o juiz Sérgio Moro e os procuradores liderados por Deltan Dallagnol escolheram que teriam um alvo político específico para além da investigação criminal. O PowerPoint virou meme da internet por não ser possível sustentar com provas aquele bando de círculos apontando pra Lula como líder de uma quadrilha. A condenação do presidente é questionada por um sem número de advogados do ramo. E aí tem os detalhes mais sórdidos, né? A delação que não fica de pé do ex-ministro Antonio Palocci divulgada sem motivo aparente às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Com cara, com jeito, com cheiro de jogada política para influir nas urnas. E tudo ficou muito mais feio quando dias após a vitória de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro aceitou de bom grado deixar a carreira na magistratura para assumir como seu ministro da Justiça.

Deputado empareda Lula e exige demissão de ministro

No #MesaDoMeio desta semana, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch debatem os altos voos traçados por Arthur Lira (PP-AL) em seu último ano de mandato à frente da Câmara dos Deputados. Empoderado durante o governo Bolsonaro, o alagoano tem em suas mãos uma boa fatia do Orçamento Público, além do natural poder sobre a agenda da Casa e, agora, pelo visto, sobre a composição do ministeriado de Lula. O trio também comenta a ascensão da extrema-direta portuguesa, bem como os ataques sofridos por mulheres que emitem suas opiniões.

Saiba tudo sobre o novo Samsung Galaxy S24 Ultra

Em Pedro+Cora dessa terça (6), Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre o lançamento do Galaxy S24 Ultra, o novo top e linha da Samsung. Cora Rónai passou algumas semanas com o celular e conta todas as novidades, incluindo o uso de inteligência artificial nos apps nativos. Em Livro de Cora, Cora traz pra gente o livro Pedro Páramo de Juan Rulfo. Um clássico da literatura mexicana e latino-americana.

Bolsonaro, candidato em 26

A extrema direita tem um problema. Jair Bolsonaro é imensamente popular, no nível se as eleições fossem hoje, batia de frente com Lula tendo chances de ganhar. Só que Bolsonaro foi tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral. A turma do PL, do seu partido, já começou a testar nomes com pesquisas. Já andou circulando o nome do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. Da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Mas nenhum desses nomes realmente decola. Ninguém tem o carisma de Bolsonaro.
Se você acha estranha a ideia de atribuir carisma a Bolsonaro, deve ser porque andou por Marte nos últimos anos. Só dois líderes políticos no Brasil são capazes de atrair multidões para as ruas. Nos últimos anos, o que leva multidões maiores é Bolsonaro. O fato é que vivemos aquilo que o jornalista Thomas Traumann e o cientista político Felipe Nunes chamam de calcificação política. As pessoas estão congeladas onde estavam e tem um pedacinho pequeno que pode ir prum lado ou pro outro. É uma polarização afetiva. Não há qualquer indício de que isso vá mudar até 2026.

Liberal não é isso aí, não

Hoje Pedro estava de bom humor ao responder os haters — e teve de tudo. Gente que o considera comunista, gente que acha que a ditadura não perseguiu artistas, gente que o considera canhoto. (É destro. Bem incapaz com a mão esquerda.)

Caso Taylor Swift alerta sobre perigo da IA

Essa semana Taylor Swift esteve novamente nos holofotes, mas de uma forma negativa: a loirinha foi vítima de deepfake, uma prática que usa inteligência artificial para forjar imagens e que divulgou fotos falsas da cantora nua. Pedro e Cora comentam a repercussão do caso e as providências tomadas pela Microsoft e o X. Confira!

IA, Biden e Taylor Swift

Deixa eu tocar só um trecho desse robocall pra vocês. Esse é um termo muito comum nos Estados Unidos, robocall. São ligações robotizadas, automatizadas. O político grava uma mensagem, em geral uma mensagem curta, e ela é distribuída por telefone. É literalmente assim. O telefone toca, você atende, entra a mensagem. A gente não vê esse tipo de campanha no Brasil, porque aqui não pode. Mas lá é muito usado. Nessa ligação, a voz é uma que qualquer americano reconhece em dois segundos. É o presidente Joe Biden.

“O tráfico nasce no presídio, a milícia nasce no palácio”, diz Marcelo Freixo

No Conversas com o Meio desta semana, o editor-chefe Pedro Doria recebe o ex-deputado e atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo, para um papo pesado, mas necessário, sobre a atuação das milícias no país. A investigação do caso Marielle Franco "destampou um bueiro" no Rio de Janeiro, assim como a CPI das Milícias, em 2008. Os dois passam também pelo discurso identitário, analisando as falas da ministra Anielle Franco – aluna do ex-deputado durante o Ensino Médio – e a necessidade de marcar posição para diversos grupos minorizados, além da importância do turismo e de uma união no campo democrático para as próximas eleições.

PF liga clã do ex-presidente à espionagem ilegal na Abin

No #MesaDoMeio desta terça (30), Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch se debruçam sobre a operação da Polícia Federal que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e investiga o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal de detratores do ex-presidente Jair Bolsonaro, além daqueles que mexiam com inquéritos desfavoráveis "ao PR e aos três filhos".