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Aumentamos tanto desde então — temos equipes destinadas exclusivamente a produtos premium e ao nosso conteúdo em vídeo. Ganhamos uma voz em podcast. É hora de uma nova edição.
Assim como a nossa newsletter, esta pesquisa leva menos de 8 minutos para ser respondida. E, claro, é 100% anônima — não saberemos quem preencheu e como. E vai nos ajudar a planejar o futuro.
Por favor, responda.
Muitíssimo obrigado =)
— Os editores
Governo quer CPI do MEC só depois da eleição
Após perder a batalha para impedir que a CPI do MEC recebesse o número necessário de assinaturas no Senado, o governo tem duas novas estratégias para tentar conter o dano potencial à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. A primeira é jogar o início dos trabalhos para depois das eleições de outubro. A outra envolve uma queda de braço com a oposição para atrair o PSD, segunda maior bancada da Casa e um dos protagonistas na CPI da Pandemia. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), promete decidir sobre a instalação da comissão após a reunião de líderes, marcada para amanhã. (Folha)
Na Câmara, a briga é outra, como conta a Coluna do Estadão. O relator da PEC que aumenta o Auxílio Brasil, Danilo Forte (UB-CE), quer tirar do texto a expressão “estado de emergência”. Embora a redação deixe claro que a situação se aplica aos aumentos de combustíveis, há o temor de que esse recurso seja usado sem controle no futuro. Forte quer levar a PEC a votação no plenário na próxima semana. (Estadão)
Então... Segundo a colunista Ana Flor, impossibilitada de votar contra a PEC de bondades, a oposição quer jogar a votação para agosto, o que, na prática, daria apenas um mês para que o auxílio reforçado fosse sentido antes do primeiro turno. Os deputados pretendem usar uma regra regimental segundo a qual um quinto da Câmara pode pedir prazo de 20 dias para discutir uma PEC. (g1)
No sábado a Bahia comemorou os 199 anos de sua independência (entenda) com direito a atos em Salvador dos quatro primeiros colocados nas pesquisas para a eleição presidencial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do desfile cívico e fez um comício do lado de fora do estádio da Fonte Nova. Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi para a orla onde discursou em um trio-elétrico e fez uma motociata com apoiadores. Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) se encontraram no meio do desfile cívico. Como deveria ser normal numa democracia, se cumprimentaram, sorriram e posaram para fotos juntos. (g1)
E por falar... em fotos, a passagem de Lula por Salvador rendeu uma polêmica. Perfis bolsonaristas nas redes acusaram a campanha petista de manipular uma foto da multidão após identificar as mesmas pessoas em pontos diferentes da imagem. A assessoria de Lula argumentou se tratar de um bug do programa que agrupa imagens de ângulos e momentos diferentes para montar uma visão panorâmica e divulgou uma foto geral feita com um drone e um vídeo da manifestação — que apresenta a mesma quantidade de epssoas. (Poder360)
Aliás... O encontro entre Ciro e Tebet foi combinado. Há um flerte em curso entre as duas candidaturas, conta Ricardo Noblat. Ciro gostaria de Simone como vice, mas topa a conversa mesmo que a situação se inverta, ela candidata, ele número dois. (Metrópoles)
Fim de semana de saia-justa na diplomacia. O Palácio do Planalto cancelou o encontro marcado para hoje entre Bolsonaro e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, ao descobrir que este teria uma reunião com o ex-presidente Lula. O evento com o petista aconteceu ontem em São Paulo, e a comitiva portuguesa disse ainda não ter sido comunicada oficialmente do cancelamento da reunião em Brasília. Rebelo veio ao Brasil comemorar os cem anos do primeiro voo transatlântico entre os dois países. (Folha)
Morreu ontem, aos 40 anos, Ronaldo Ramos Caiado Filho, filho do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). A família não divulgou a causa da morte. O Palácio do Planalto emitiu uma nota de pesar, e políticos de diversos partidos se solidarizaram com o governador. Caiado e a primeira-dama participavam de uma missa no interior do estado quando receberam a notícia. (Poder360)
As forças armadas da Ucrânia admitiram neste domingo que as tropas russas conquistaram a cidade de Lysychansk, no Leste do país. Com isso, a Rússia afirma ter tomado o controle de toda a região separatista de Luhansk. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenski afirmou que, tão logo estejam equipadas com armas modernas, suas forças vão tentar retomar a cidade. (BBC)
Um atirador matou três pessoas e deixou um número ainda não confirmado de feridos ao abrir fogo dentro de um shopping center em Copenhagen, capital da Dinamarca. A polícia informou ter prendido um suspeito de 22 anos e não descartou a possibilidade de um ato de terrorismo. Vídeos gravados por testemunhas mostram pessoas fugindo do shopping com sons de tiros ao fundo. (CNN)
Viver
O Brasil registrou pelo menos 78 casos de varíola dos macacos até o fim de semana. O Ministério da Saúde contabiliza 76 diagnósticos, sem ter incluído ainda o primeiro paciente com a doença no Paraná e um terceiro infectado em Minas Gerais. São Paulo segue sendo o estado com maior número de casos confirmados, com 52 pessoas, seguido por Rio de Janeiro com 16. Completam a lista Rio Grande do Sul e Ceará com dois pacientes cada, enquanto Rio Grande do Norte e Distrito Federal têm cada um uma pessoa com a doença. (g1 e Estado de Minas)
Pois é... Na Europa, os casos de varíola dos macacos triplicaram em duas semanas com mais de 4,5 mil infecções em 31 países, tornando-se o atual epicentro da doença. No total, são mais de 5 mil diagnósticos pelo mundo. (g1)
Apesar de ser mais discreto que seu antecessor, o atual ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite tem feito um estrago ambiental ainda maior em seu primeiro ano no comando da pasta. Para efeito de comparação, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a quantidade de incêndios na Amazônia e no cerrado cresceu 20% neste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, quando Ricardo Salles ainda era ministro. O desmatamento da Mata Atlântica cresceu 66% em relação a 2021, além de ser a primeira vez que a derrubada de floresta na Amazônia ultrapassa a casa de mil quilômetros quadrados em um dos primeiros quatro meses do ano. (Folha)
Um homem condenado à morte pediu o adiamento de sua execução por uma causa nobre. Ele tem um tipo sanguíneo raro e a equipe de transplantes da Universidade do Texas o considerou um “excelente candidato” para transplantar seu rim a alguém com dificuldades em encontrar um doador compatível. Apesar de seus advogados terem solicitado a mudança de sua pena em um outro pedido ao governador do Texas, o republicano Greg Abbott, pedidos de adiamento de sentenças de morte para doação de órgãos são raros nos Estados Unidos. (g1)
A crise nos aeroportos europeus, relacionada ao surto de casos de covid e greve de funcionários do setor aéreo, afetou milhares de passageiros com o início do verão no Hemisfério Norte. Portugal teve de cancelar 106 voos no final de semana, a maioria da TAP, uma das principais companhias com conexões diretas ao Brasil e que passa por uma reestruturação, além de ter seu quadro de funcionários reduzido. A situação foi agravada na sexta-feira, quando um jato particular interditou uma pista em Lisboa, e viagens precisaram ser remarcadas. Brasileiros relatam nas redes sociais uma espera de quatro dias para retornar ao país — as redes sociais ficaram agitadas com o depoimento inusitado de um dos passageiros, que reclamou estar “com a mesma cueca faz seis dias”. (Poder360)
Cultura
Morreu ontem, aos 88 anos, o diplomata, antropólogo e ex-ministro da Cultura Sérgio Paulo Rouanet, que criou em 1991 a lei que leva seu nome, uma das mais importantes e duradouras ferramentas de incentivo à cultura no Brasil. Ele ocupava desde 1992 a cadeira número 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Segundo nota do Instituto Rouanet, o intelectual morreu em decorrência da doença de Parkinson. Sérgio Paulo nasceu no Rio de Janeiro, em 1934. Logo que se formou em Direito, já escrevia para suplementos culturais ao mesmo tempo em que iniciava a carreira diplomática. No Itamaraty, chegou a cônsul-geral do Brasil em Berlim. Em 1991, assumiu o Ministério da Cultura no governo Collor, quando criou a lei de incentivo à cultura. (CNN)
Poucos dispositivos legais no Brasil são alvo de tanta polêmica por parte de gente que não o conhece como a Lei Rouanet. Criada em dezembro de 1991, ela permite que instituições privadas patrocinem projetos culturais que tenham sido autorizados a captar recursos pela Secretaria Nacional de Cultura. As empresas podem financiar os projetos por doação ou patrocínio e abater até 100% do valor do Imposto de Renda. Em abril de 2019, o governo de Jair Bolsonaro, crítico feroz da Lei Rouanet, baixou de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão o teto de captações por projeto. (g1)
Políticos e intelectuais lamentaram a morte de Sérgio Paulo Rouanet. “Foi uma das figuras mais completas da cultura brasileira”, disso o poeta Marco Lucchesi, seu colega na ABL. O governo federal ainda não se manifestou sobre a morte do ministro. (Globo)
“Eu posso pegar qualquer espaço vazio e chamar de um palco sem cenário.” Essa frase retrata bem a ousadia do diretor teatral inglês Peter Brook, que morreu neste fim de semana, aos 97 anos. Não importa se era numa tradicional companhia shakespeareana inglesa, num teatro musical parisiense ou numa apresentação itinerante por aldeias no interior da África, Brook estava sempre pronto a romper limites. Em 1970, encenou com a Royal Shakespeare Company Sonho de uma Noite de Verão com os atores em trapézios e tendo como cenário um imenso cubo. O premiado Ben Kingsley, que participou dessa montagem, comentou sobre a perda: “Embora sua morte deixe um vazio no mundo, sua genialidade continuará a guiar aqueles de nós afortunados que trabalharam com ele, o conheceram e o amaram.” (Guardian)
Nem foi preciso esperar os dois últimos episódios da quarta temporada, lançados na sexta-feira. Stranger Things, carro-chefe da Netflix, já é a série de streaming mais assistida em uma semana na história desse serviço nos EUA. Segundo a consultoria Nielsen, entre 30 de maio, três dias depois de começar a atual temporada, e 5 de junho, os 32 episódios do programa acumularam 7,2 bilhões de minutos assistidos. Desde o início de 2020, quando a Nielsen começou a fazer esse levantamento, só duas outras séries — A Máfia dos Tigres e Ozark, também da Netflix — passaram de 5 bilhões de minutos numa semana. (Estadão)
Cotidiano Digital
Após a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de derrubar a garantia constitucional do direito ao aborto no país, discussões sobre o uso de dados pelas gigantes de tecnologia vieram à tona como um possível risco à privacidade das mulheres. Mas na última sexta-feira, o Google se posicionou, anunciando que, por segurança, informações de usuárias que passarem por clínicas de aborto nos EUA não serão armazenadas no histórico de buscas da gigante de tecnologia. Visitas em outros lugares considerados “particularmente pessoais” também não serão mais salvas, como clínicas de fertilização, cirurgia estética, emagrecimento, centros de acolhimento e abrigos que tratam da violência contra a mulher. A mudança deve ocorrer de forma gradual nas próximas semanas. (TechCrunch)
Os NFTs, sigla em inglês para tokens não fungíveis, ganharam alta popularidade no ano passado, criando um mercado bilionário e atrativo para muitos investidores. Entretanto, as vendas de tokens atingiram no mês passado o seu pior desempenho desde junho de 2021, quando o mercado movimentou US$ 648 milhões. Foram pouco mais de US$ 1 bilhão em NFTs vendidos — um número ainda alto, mas bem abaixo do pico de US$ 12,6 bilhões registrado em janeiro deste ano. Esse declínio está relacionado à queda do mercado de criptomoedas, que era avaliado em cerca de US$ 3 trilhões em novembro do ano passado, e agora vale menos de US$ 1 trilhão. (The Guardian)
