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Política

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Trump manda enviado especial para Moscou, mas acordo para fim da guerra ainda parece distante

Donald Trump decidiu mandar seu enviado especial Steve Witkoff a Moscou para conversar com Vladimir Putin sobre possíveis caminhos para encerrar a guerra na Ucrânia. A iniciativa, anunciada com otimismo pela Casa Branca, esbarrou no que continua sendo o núcleo duro das divergências: território e garantias de segurança. Até agora, nenhum sinal concreto de avanço. Trump afirmou que restam “apenas alguns pontos de discordância”, mas tratou de reduzir expectativas sobre uma cúpula iminente com Putin e Volodymyr Zelenskyy. No Truth Social, disse que só se reunirá com ambos quando o acordo estiver “final ou em seus estágios finais”. Em seu pronunciamento noturno, Zelenskyy afirmou que equipes dos dois países trabalham no texto elaborado em Genebra, mas não há qualquer indicação de que a versão revisada seja aceitável para Moscou. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, insistiu que qualquer plano precisa refletir “o espírito e a letra” do que Trump e Putin discutiram no encontro do Alasca. (Guardian)

Alcolumbre surpreende governo e marca sabatina de Messias para 10 de dezembro

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pegou o governo de surpresa e marcou para 10 de dezembro a sabatina do advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Supremo Tribunal Federal (STF). A votação em plenário deve ocorrer no mesmo dia. Ao anunciar o calendário, Alcolumbre afirmou ter tomado conhecimento da indicação “pela imprensa”. A escolha de Messias ampliou o mal-estar entre o governo e o Senado. O nome preferido de Alcolumbre — e da maioria dos senadores — era o de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A ausência de consulta prévia ao presidente do Senado agravou a insatisfação no Congresso. (Globo)

Generais são presos e começam a cumprir pena por tentativa de golpe de Estado

Pela primeira vez na história brasileira, oficiais generais foram condenados, presos e começaram a cumprir suas penas em regime fechado por tentarem um golpe de estado. Os generais do Exército Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL), foram presos pela Polícia Federal e pelo Exército após o STF declarar o trânsito em julgado das condenações na trama golpista. Ambos foram levados para o Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília. Heleno, ex-chefe do GSI, foi condenado a 21 anos de prisão. Paulo Sérgio, ex-ministro da Defesa, recebeu pena de 19 anos. O CMP foi indicado para receber os dois porque, segundo o Estatuto dos Militares, condenados da ativa ou da reserva podem cumprir pena em instalações militares. Pelo mesmo motivo, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier vai cumprir pena na Estação de Rádio da Marinha (ERMB), em Santa Maria, a 26 km de Brasília. Já o general Walter Braga Netto, também ex-ministro e companheiro de chapa de Bolsonaro em 2022, continuará na Primeira Divisão do Exército, na Vila Militar do Rio de Janeiro, onde já estava preso preventivamente. (g1)

Meio Político: Os estertores do bolsonarismo

A prisão de Jair Bolsonaro no sábado foi, se não o fim, o momento mais melancólico de um movimento político personalista que sacudiu o Brasil. No Meio Político desta quarta-feira, exclusivo para assinantes premium, Christian Lynch disseca os estertores do bolsonarismo e analisa as alternativas para a direita. Faça agora uma assinatura premium e receba o Meio Político hoje, às 11h.

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STF mantém Bolsonaro preso e filhos articulam reação

Hoje, no Central Meio, Pedro Doria e Luiza Silvestrini recebem Isabela Kalil, professora da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, e Oscar Vilhena Vieira, Cientista político e professor de Direito Constitucional da FGV. Eles comentam a manutenção da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, as articulações dos filhos dele por anistia e a situação do Governo Lula diante do Congresso.

Governo e Congresso começam a semana sob forte tensão

Mesmo com a prisão de Bolsonaro, a semana não começou nada bem para o governo no Congresso. No Senado, a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga aberta no STF não foi bem recebida. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), respondeu com frieza à carta publicada por Messias com elogios ao senador. Segundo Alcolumbre, o Senado cumprirá sua missão e votará a indicação “no momento oportuno”. Mais tarde, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), reconheceu que há muita tensão na Casa e que a votação sobre o nome do AGU para o STF pode ficar apenas para o ano que vem. (g1) Já na Câmara, azedou de vez a relação entre o líder do PT, deputado Lindbergh Farias, e o presidente da Casa, Hugo Motta. Motta afirmou não querer “nenhum tipo de relação” com Lindbergh, que, segundo ele, age como se fosse líder do governo. Farias rebateu chamando Motta de “imaturo”. (CNN Brasil)

Master vendeu ao BRB carteira de crédito de R$ 303 milhões em nome de atendente de lanchonete

O banco Master vendeu ao BRB uma carteira de crédito de R$ 303 milhões criada por uma empresa registrada em nome de uma atendente de lanchonete investigada por aplicar um golpe da maquininha. Segundo o Ministério Público Federal, a operação apresenta “fortes indícios de fraude”. (Globo)

STF mantém Bolsonaro preso e filhos tentam votar anistia no Congresso

Os argumentos de que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou retirar a tornozeleira eletrônica por conta de um surto causado por medicamentos não convenceram a Primeira Turma do STF. Por unanimidade os ministros confirmaram a decisão de Alexandre de Moraes de prender Bolsonaro preventivamente. Com isso, os bolsonaristas decidiram ir para o tudo ou nada no Congresso. A estratégia foi definida em uma reunião entre Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente: os vereadores Carlos (Republicanos-RJ), Jair Renan (PL-SC) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e parlamentares do partido. Flávio afirmou que a prioridade absoluta agora é fazer o projeto avançar na Câmara. Segundo ele, a oposição só trabalha com a aprovação da anistia e não aceitará negociar dosimetria das penas. “Nosso compromisso é com a anistia. O texto final vai a voto”, disse. (Folha)