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Política

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Motta cria bloco parlamentar para isolar PT e PL

No Central Meio de hoje, Luiza Silvestrini e Leonardo Pimentel recebem o colunista do Meio Creomar de Souza, analista político e CEO da Consultoria de Análise de Risco Político Dharma, que comenta o rompimento de Hugo Motta com o Governo e o PL. Em seguida, Alexandre Calmon, advogado especialista na área de energia, explica a operação Poço de Lobato, que investiga um esquema gigante de sonegação do grupo Refit. E tem ainda as estréias da semana no cinema e no streaming.

Depois de preso, Heleno alega ter Alzheimer

Preso na terça-feira para cumprir a pena de 21 anos por tentativa de golpe de Estado, o general Augusto Heleno declarou durante o exame obrigatória de corpo de delito que convive desde 2018 com a doença de Alzheimer. O militar e ex-ministro, de 78, não comunicou essa condição nem durante seu julgamento pelo STF. (CNN Brasil)

Governo tenta protelar sabatina de Messias

Sabendo das dificuldades que vai enfrentar no Senado para aprovar a ida do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF, o governo Lula está buscando meios de protelar a sabatina, marcada de surpresa por Alcolumbre para o dia 10 de dezembro. Uma das estratégias foi ainda não enviar ao Senado a documentação necessária para a sabatina, como histórico profissional e certidões negativas. Mesmo assim Davi Alcolumbre pressiona para realizar o processo rapidamente. Ele quer reduzir o tempo de articulação do governo e aumentar as chances de derrubar a indicação. (Folha)

Tiroteio próximo à Casa Branca amplia tensão política nos EUA

Em um ano marcado por uma crescente onda de violência política, os Estados Unidos registraram ontem mais um ataque a tiros, desta vez nas proximidades da Casa Branca. Dois integrantes da Guarda Nacional ficaram em estado crítico após serem baleados em um ataque que a prefeita de Washington classificou como “tiroteio direcionado”. O suspeito foi detido e, segundo autoridades, agiu sozinho. O presidente Donald Trump, que estava na Flórida, ordenou o envio de mais 500 militares à capital, ampliando o contingente já superior a 2 mil membros da Guarda Nacional mobilizados desde agosto como parte da política de endurecimento contra o crime. A área onde ocorreu o tiroteio, próxima à estação Farragut West, é um ponto turístico onde guardas nacionais circulam diariamente. O caso reacende a polêmica sobre a presença de tropas federais na capital. Na semana passada, um juiz federal determinou a suspensão temporária da operação por indícios de ilegalidade. (New York Times)

Hugo Motta cria bloco para se blindar de pressões do governo e da oposição

Rompido com o governo e o PL, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reorganizou um bloco parlamentar de 275 deputados, a maioria da Casa, para sustentar sua gestão e reforçar sua autonomia diante do governo Lula e do bolsonarismo. Nesta semana, Motta rompeu com os líderes do PT, Lindberg Farias, e do PL, Sóstenes Cavalcanti. O novo grupo organizado por Motta reúne União Brasil, PP, PSD, Republicanos, MDB, a federação PSDB/Cidadania e o Podemos, permitindo aprovar requerimentos sem depender da esquerda ou da extrema direita. A articulação recompõe o bloco que o elegeu em fevereiro, mas que havia sido esvaziado ao longo do ano. (Folha)

Generais e Bolsonaro começam a cumprir pena por tentarem golpe

No Central Meio de hoje, Pedro Doria e Luiza Silvestrini recebem a repórter do ICL Notícias Juliana Dal Piva e a jornalista e colunista da Folha Lygia Maria. As duas comentam o início do cumprimento das penas de Jair Bolsonaro e demais réus do “núcleo crucial” da trama golpista. Em seguida, a economista e colunista do Meio Deborah Bizarria avalia os impactos da aprovação no Senado que estabelece aposentadoria integral e paritária para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

Os estertores do bolsonarismo

Não será simples aos futuros historiadores compreender o bolsonarismo como fenômeno político e social brasileiro no limiar da década de 2020. Há nele algo simultaneamente ridículo, trágico e farsesco, que marcou não apenas o retorno da direita assumida, mas o reaparecimento de uma extrema-direita que a sociedade civil democrática julgava ter sido sepultada junto com a degradação final da ditadura militar.

Imigração

Trump manda enviado especial para Moscou, mas acordo para fim da guerra ainda parece distante

Donald Trump decidiu mandar seu enviado especial Steve Witkoff a Moscou para conversar com Vladimir Putin sobre possíveis caminhos para encerrar a guerra na Ucrânia. A iniciativa, anunciada com otimismo pela Casa Branca, esbarrou no que continua sendo o núcleo duro das divergências: território e garantias de segurança. Até agora, nenhum sinal concreto de avanço. Trump afirmou que restam “apenas alguns pontos de discordância”, mas tratou de reduzir expectativas sobre uma cúpula iminente com Putin e Volodymyr Zelenskyy. No Truth Social, disse que só se reunirá com ambos quando o acordo estiver “final ou em seus estágios finais”. Em seu pronunciamento noturno, Zelenskyy afirmou que equipes dos dois países trabalham no texto elaborado em Genebra, mas não há qualquer indicação de que a versão revisada seja aceitável para Moscou. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, insistiu que qualquer plano precisa refletir “o espírito e a letra” do que Trump e Putin discutiram no encontro do Alasca. (Guardian)

Alcolumbre surpreende governo e marca sabatina de Messias para 10 de dezembro

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pegou o governo de surpresa e marcou para 10 de dezembro a sabatina do advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Supremo Tribunal Federal (STF). A votação em plenário deve ocorrer no mesmo dia. Ao anunciar o calendário, Alcolumbre afirmou ter tomado conhecimento da indicação “pela imprensa”. A escolha de Messias ampliou o mal-estar entre o governo e o Senado. O nome preferido de Alcolumbre — e da maioria dos senadores — era o de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A ausência de consulta prévia ao presidente do Senado agravou a insatisfação no Congresso. (Globo)