Meio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação cheia de julho, por captar os primeiros 15 dias do mês e os últimos 15 do mês anterior, registrou uma inflação de 0,30% em julho, abaixo dos 0,39% observados em junho, segundo o Índice Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE (íntegra). Ainda assim, o número ficou acima do consenso de mercado, que esperava uma desaceleração maior, na faixa dos 0,23%, e o acumulado nos últimos 12 meses marca inflação de 4,45%. No período contemplado pela pesquisa, o grupo Transportes apresentou a maior variação, com 1,12%, e o maior impacto no índice, puxado pela forte alta das passagens aéreas e reajuste nos combustíveis. Habitação e Saúde e Cuidados Pessoais vêm logo na sequência. Por outro lado, Alimentação e Bebidas e Vestuário tiveram variações negativas. Dentro do grupo dos alimentos, destaca-se a queda de preços da cenoura, tomate e cebola. O leite longa vida e o café moído foram os que mais subiram no grupo. Pensando regionalmente, Brasília foi a capital que apresentou a maior variação, com 0,61%, enquanto Recife teve o menor resultado, de -0,05%. (Meio)

Thomas Crooks, o jovem que tentou assassinar o ex-presidente e candidato Donald Trump, teria pesquisado sobre o assassinato de John F. Kennedy para planejar o atentado. A revelação foi feita pelo diretor do FBI, Chris Wray, em audiência no Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA na quarta-feira, dia 24. Desde o dia 6 de julho, Crooks concentrou suas pesquisas online no comício de Trump, procurando no Google informações sobre a proximidade entre o atirador e o então presidente Kennedy no momento do assassinato em 1963. Mesmo assim, segundo o diretor, não é possível entender por completo as motivações do jovem de 20 anos, que teria, inclusive, pesquisado sobre outras figuras públicas e pilotado um drone próximo do palco do comício de Trump antes de efetuar os disparos. (Poder360)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista à GloboNews que apresentará ao presidente Lula cenários para uma reforma do Imposto de Renda no segundo semestre. Ele destacou que a reforma da renda é ainda mais complexa que a do consumo e firmou o compromisso com a promessa de campanha do presidente de isentar quem ganha até R$ 5 mil do pagamento de Imposto de Renda. Sobre a reforma do consumo, Haddad entende que a regulamentação seja aprovada ainda neste ano pelo Congresso Nacional e reconheceu que o Senado queira dedicar o segundo semestre à discussão do texto, com audiências públicas e passagem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes da votação em plenário, mas destacou que a alíquota média ficará entre 21% e 22%. (Valor)

Decisão vem depois de Nicolás Maduro, presidente venezuelano, afirmar que sistema eleitoral brasileiro não é auditável, o que é falso. Presidente Lula lança iniciativa global de combate à fome. Governo federal investiga possível ataque hacker em sistema de gestão. E as estreias nos cinemas.

Que fã de quadrinhos nunca sonhou em ver Wolverine e Deadpool juntos em um (bom) filme? A espera acaba hoje com a estreia do longa – somente para maiores – estrelado por Ryan Reynolds e Hugh Jackman. Os cinemas recebem ainda um drama sobre uma família japonesa em vias de ver sua vida pacata abalada. Uma comédia inglesa baseada em um fato inacreditavelmente real e um documentário sobre a vida em conventos nas duas maiores cidades brasileiras. Confira todas as estreias e veja os trailers.

A gente não pode tirar férias, né? Uma semana só. Não é pedir muito. Primeira vez desde que o Meio começou. Aí o presidente dos Estados Unidos desiste de ser candidato. Primeira vez que acontece isso desde 1968. Tipo: eu não era nem nascido. Não dá. E nesse bando de notícia que ocorreu desde a quarta passada, acho que a mais importante pra gente discutir são os memes do Haddad. Ou Taxad. Sabe por quê? Porque a imprensa errou muito feio na cobertura.

O governo federal apura um ataque hacker ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), que contém os processos administrativos da União. A parte afetada do sistema é utilizada pelo Ministério da Gestão, outras oito pastas e dois órgãos federais. As informações são da coluna de Letícia Casado, no Uol.

As repercussões da fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as eleições na Venezuela renderam um “desconvite” feito pelo presidente Nicolás Maduro ao ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández. Até ontem, o argentino viajaria ao país para acompanhar como observador o transcorrer das eleições, marcadas para o próximo domingo. Só que ao provocar incômodo em Maduro devido a uma entrevista na qual endossou críticas de Lula, Fernández recebeu a mensagem do venezuelano pedindo que não viajasse mais ao país e que desistisse de cumprir a tarefa dada pelo Conselho Nacional Eleitoral.

O mercado americano reagiu muito mal aos balanços da Tesla, com a pior margem de lucro em mais de cinco anos, e da Alphabet, com receita acima do esperado, mas alguns sinais preocupantes. As ações da empresa de Elon Musk caíram 12%, arrastando Wall Street para baixo. O Dow Jones caiu 1,25%, o S&P 500 perdeu 2,31% e a Nasdaq, onde as empresas de tecnologia têm maior peso, desabou 3,64%. Por aqui, o Ibovespa também fechou no negativo, mas não tão acentuado, devido a ganhos da Petrobras e da Vale. O índice da bolsa brasileira encerrou o dia com queda de 0,13%, aos 126.422,73 pontos. Já o dólar saltou 1,27% e terminou cotado a R$ 5,65, a segunda maior cotação de fechamento do ano. (InfoMoney)

O ex-presidente da Argentina Alberto Fernández informou hoje ter sido desconvidado pelo governo de Nicolás Maduro de viajar ao país para acompanhar, como observador, as eleições do próximo domingo. "Ontem, o governo nacional venezuelano me transmitiu sua vontade de que eu não viaje e desista de cumprir a tarefa que me foi dada pelo Conselho Nacional Eleitoral", disse Fernandez, ao publicar a carta com o convite datada de 12 de julho. Segundo Fernández, a razão alegada pelo governo de Maduro foi de que suas declarações públicas "causavam desconforto e geravam dúvidas sobre minha imparcialidade".