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As notícias mais importantes do dia, de graça

Caio Mello

Redator do Meio. Jornalista formado pela Cásper Líbero, onde foi coautor de um livro sobre ocupações urbanas do Centro de São Paulo para o Trabalho de Conclusão de Curso. Tem experiência em cobertura política e econômica, passando por redações e veículos de rádio, além de ser pós-graduando em Ciência Política.

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Prova de Humanidade pode transformar as redes sociais

O problema não é novo, mas há uma alternativa que pode reduzir os discursos de ódio e desinformação nas redes sociais. Em meio a perfis falsos, maliciosos e bots promovendo spam, as redes sociais enfrentam um dilema: como manter a liberdade de expressão sem ultrapassar os limites legais? Parte da resposta pode estar na verificação de humanidade.

Identidade anônima e descentralizada pode transformar a autenticação digital e acabar com senhas

O problema das senhas não é apenas que as pessoas se esqueçam delas. Ainda hoje, elas sustentam a maioria dos acessos digitais, mas com isso também carregam grande parte das brechas. Senhas fracas, repetidas ou vazadas em ataques colocam milhões de usuários e empresas em risco constante. Além disso, com a multiplicação de serviços digitais, lembrar dezenas de combinações diferentes se torna impraticável. Os ataques de phishing seguem se aproveitando dessas fragilidades para roubar dados e credenciais em larga escala. Nesse contexto, cresce a busca por soluções que dispensem completamente a necessidade de senhas.

Navegação automatizada já é 86,5% do tráfego em sites de vendas de ingressos; saiba como se proteger de bots maliciosos

Comprar um ingresso para um show, conseguir uma reserva num restaurante ou até agendar um atendimento em órgãos públicos hoje são tarefas razoavelmente simples, mas que viraram um problema digital. Cada vez mais, pessoas reais estão perdendo espaço para os bots.

Vista por juristas como inconstitucional, anistia movimenta Congresso, STF e governo

A discussão sobre o projeto de anistia movimentou os bastidores dos três poderes em Brasília no fim de semana. Integrantes do Supremo Tribunal Federal cobraram do governo Lula ações para retirar votos de apoio ao projeto. Mais de cem parlamentares da base assinaram o pedido de urgência. Como está posto hoje, o texto livraria, além dos envolvidos no 8 de janeiro, também o ex-presidente Jair Bolsonaro, os militares que estão sendo julgados no STF pela tentativa de golpe de Estado. As assinaturas podem ser retiradas até que o projeto seja protocolado, e ainda não se sabe o quanto isso pode demorar. Tudo depende do presidente da Câmara, Hugo Motta, que ainda pode adiar a decisão, apesar da urgência da proposta já ter chegado às 257 assinaturas necessárias.

Como provar ser humano na era da IA, mas sem abdicar da privacidade?

Em janeiro de 2024, uma selfie de verificação de identidade, gerada por inteligência artificial, viralizou no Reddit e conseguiu driblar redes sociais. Mesmo em um fórum especializado, usuários ficaram confusos e houve um debate sobre a foto ser ou não verídica e tirada por humanos. A postagem já foi apagada, mas a discussão segue atual à medida que semanalmente as atualizações e sofisticações das empresas de IA impressionam pela qualidade. 

Milhares vão às ruas por anistia, mas maioria dos brasileiros é contra, diz Quaest

Uma pesquisa Quaest divulgada neste domingo mostrou que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques de 8/1. Outros 34% defendem que os presos sejam soltos. Também neste domingo, apoiadores de Jair Bolsonaro participaram de um ato na Avenida Paulista pra pedir anistia aos golpistas. Além do ex-presidente, sete governadores compareceram, entre eles o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o de Minas Gerais, Romeu Zema, o do Paraná, Ratinho Junior e de Goiás, Ronaldo Caiado. O Monitor do Debate Político do CEBRAP e a ONG More in Common calcularam 45 mil pessoas na manifestação. A contagem foi feita no momento de pico, pouco antes das quatro da tarde, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial.

Mercado reduz expectativa para o dólar e PIB em 2025, revela Focus

Pela terceira semana seguida, o mercado financeiro, por meio do Boletim Focus, voltou a revisar para baixo a projeção do dólar neste ano. A moeda americana, que estava cotada a R$ 5,95 nas previsões anteriores, agora deve fechar 2025 em R$ 5,92. Em 2026, o câmbio deve voltar aos R$ 6. Já a expectativa para o PIB também cedeu levemente, de 1,98% para 1,97%. No próximo ano, a economia tem previsão de crescimento de 1,6%. Quanto a inflação, não houve reajuste com relação à semana passada. Os preços devem acelerar 5,65% neste ano e 4,5% no próximo, no limite do teto da meta. Além disso, o mercado manteve pela 12ª semana consecutiva a previsão dos juros em 15% até dezembro e em 12,65% no final do ano que vem. (Meio)

Bolsonaro admite que cogitou ‘intervenção’ após eleições

O ex-presidente Jair Bolsonaro revelou sua estratégia de defesa diante da acusação no Supremo Tribunal Federal de liderar uma tentativa de golpe de Estado. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Bolsonaro admitiu ter conversado com auxiliares sobre estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal em 2022. “Tudo foi colocado na mesa”, ele disse, mas descartado “logo de cara”. De acordo com o ex-presidente, “não tem problema nenhum conversar”. Ele e os militares teriam chegado à conclusão de que, mesmo que houvesse uma alternativa para impedir a posse do presidente Lula, “não vai prosseguir, então esquece”. O Central Meio de hoje recebe o jurista Wálter Maierovitch e a colunista do Meio Mariliz Pereira Jorge.

Desocupação sobe para 6,8%, mas número de pessoas com carteira assinada bate recorde

A taxa de desocupação subiu para 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada pelo IBGE, registrando alta de 0,7 ponto percentual em relação ao período anterior. Apesar da piora recente, o indicador segue melhor do que há um ano, quando era de 7,8%. A população sem ocupação aumentou para 7,5 milhões de pessoas, uma alta de 10,4% no trimestre, enquanto a ocupada recuou para 102,7 milhões. A taxa de informalidade caiu para 38,1%. Um dos destaques positivos foi o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39,6 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. Também foi recorde o rendimento médio habitual, que atingiu R$ 3.378, puxando a massa de rendimentos para R$ 342 bilhões, outro marco inédito. Apesar disso, houve aumento da taxa de subutilização, agora em 15,7%, com 18,3 milhões de pessoas nessa condição, e do número de desalentados, que chegou a 3,2 milhões. Na análise setorial, houve recuos no emprego nas áreas de construção, administração pública e serviços domésticos. Já na comparação anual, houve expansão na indústria, comércio, Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas e setor público, com destaque para aumentos salariais em setores como construção civil e trabalho doméstico. (Meio)

‘Prévia da inflação’ sobe 0,64% em março, puxada por alimentos

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial brasileira, subiu 0,64% em março, segundo o IBGE. O indicador veio abaixo dos 1,23% de fevereiro, mas segue pressionado no acumulado de 12 meses, com 5,26% de avanço, acima dos 4,96% do mês anterior e acima do teto da meta do Banco Central, que é de 4,5%. Porém, o resultado ficou levemente abaixo da expectativa do mercado financeiro, de alta de 0,68%. O maior impacto na inflação veio do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou para 1,09%, com destaque para os preços do ovo de galinha (19,4%), tomate (12,6%) e café moído (8,5%). No grupo dos Transportes houve avanço de 0,92%, puxados pela alta dos combustíveis (1,88%). Só a gasolina subiu 1,83%. Mesmo com a desaceleração em relação ao mês anterior, o IPCA-E, a versão acumulada do IPCA-15 no trimestre, fechou março em 1,99%, acima dos 1,46% registrados no mesmo período de 2024. Entre as regiões, Curitiba liderou a alta, com 1,12%, enquanto Fortaleza teve o menor avanço, de 0,34%. (Meio)

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