CRIs ganham espaço na renda fixa e atraem investidores com retorno acima do CDI
O investidor de renda fixa geralmente está atrás de previsibilidade, mas também de uma rentabilidade que resista ao tempo. O problema é que, mesmo com a taxa Selic em patamar elevado, os ganhos líquidos em CDBs e títulos públicos sofrem com o desconto do Imposto de Renda, e as boas oportunidades parecem cada vez mais restritas aos grandes investidores. Nesse cenário, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) têm se mostrado uma alternativa viável para diversificação de portfólio. Isentos de IR para pessoas físicas e lastreados em créditos do setor imobiliário, esses papéis podem oferecer rendimento alto, segurança jurídica e, em alguns casos, é possível investir a partir de R$?1.000.
A força feminina por trás da beleza brasileira
Em 2022, o setor de beleza no Brasil contabilizou mais de 2,5 milhões de profissionais ocupados, dos quais cerca de 80% eram mulheres, segundo o Senac. Elas movimentam um mercado que faz do país o terceiro maior consumidor de produtos de beleza no mundo.
Quem vive da beleza move o país
No Brasil, a beleza possui várias facetas. Ao mesmo tempo que é afeto, encontro e expressão de identidade, é também negócio e um pilar da economia que muda a vida de milhões de pessoas. Não é por acaso que o país ocupa o posto de quarto maior mercado deste segmento do mundo. Mas o protagonismo brasileiro vai além dos números, pois a indústria incorpora diversidade, inovação e um senso de pertencimento que transforma cada salão, barbearia ou estúdio de maquiagem em pequenos motores da economia, além de pontos de encontro da vida social e autocuidado.
Juros altos levam recorde de brasileiros à renda fixa, que cresce 20% na base anual
Por uma série de fatores, nunca tantos brasileiros aplicaram seu dinheiro em renda fixa. Entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025, o número de CPFs com investimentos nessa categoria cresceu 20%, chegando a 100,2 milhões, segundo a B3. O valor em custódia bateu R$ 2,8 trilhões, alta de 23% em um ano. O movimento é puxado pela popularidade de CDBs e RDBs, que concentram 99,1 milhões de investidores, mas também vem impulsionando produtos mais sofisticados e alternativos, como debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificado de Operações Estruturadas (COEs) e até precatórios.
O Brasil é potência da beleza
O Brasil vem se firmando cada vez mais como um protagonista global no setor de beleza. Em 2023, o país retomou o posto de terceiro maior mercado do mundo em higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O avanço não é apenas em volume de consumo, mas também em representatividade, inovação e diversidade, o que nos posiciona no centro das decisões estratégicas da indústria.
Investidores ampliam presença no mercado de crédito privado via CRIs
O mercado de crédito privado está transformando a maneira como muitos pequenos investidores diversificam suas carteiras de investimento. Cada vez mais pessoas físicas têm aproveitado as facilidades oferecidas por startups financeiras para investir em segmentos específicos da economia brasileira. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários, por exemplo, têm se transformado em uma estrela desse novo mercado. No início deste ano, a participação de pessoas físicas na compra de novas emissões de CRIs chegou a 81%.
O que a beleza movimenta na economia?
A indústria da beleza não perde o fôlego mesmo quando a economia desacelera. O setor cresceu 12% em 2024 na América Latina e o Brasil respondeu por 40% desse volume, sendo a quarta força no mercado global. Mas o impacto não é só no consumo. São mais de 7 milhões de empregos diretos e indiretos ligados ao setor no país e exportação para mais de 170 países. Esse volume influencia desde o PIB até a renda de profissionais autônomos. Com isso, a área virou também um polo estratégico para multinacionais como o Grupo L’Oréal.
Com juros altos, crédito privado ganha espaço
Rendimento turbinado e prazo flexível colocaram o crédito privado no radar de quem investe. Com a Selic em 15% ao ano, o Tesouro Direto segue atrativo, mas não é a única opção. Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e outros ativos alternativos ganham terreno na carteira dos brasileiros. É um movimento silencioso, mas robusto, pois apenas no primeiro semestre de 2025, o setor cresceu 25%, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) e da B3.