Lula, Trump e Milei entram num bar

Ninguém aqui acha que Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva se amam, não é? Então vamos começar sendo pragmáticos. A chave está em quatro números. O que aconteceu com as exportações brasileiras para os Estados Unidos em agosto de 2025, primeiro mês do aumento de tarifas? Caíram, e não caíram pouco. 18,5% quando comparado com o mesmo mês, em 2024. O que aconteceram com nossas exportações para lá em setembro? De novo, caíram. Mais. 20,3% comparando com o ano anterior. Então o Brasil se ferrou, não é?
Trump perguntou sobre prisão e elogiou trajetória política de Lula

O presidente Lula completa hoje 80 anos, e até recebeu os parabéns do presidente dos Estados Unidos. Donald Trump falou que a reunião entre eles lá na Malásia foi ótima e até ficou surpreso com a idade de Lula. Apesar de não dar certeza sobre um alívio ao tarifaço e às sanções às autoridades brasileiras, o clima entre os dois foi tipo “mais que amigos, friends"! O Central desta segunda-feira recebe o cientista político Cláudio Couto. A repórter especial Giullia Chechia também participa direto de Brasília.
Lula encontra Trump e prevê ‘acordo rápido’

Presidentes do Brasil e dos Estados Unidos se reuniram na Indonésia para tratar, entre outros assuntos, das tarifas comerciais impostas pelo governo americano. Partido de Milei surpreende nas eleições legislativas e vence até na província de Buenos Aires, tradicional reduto peronista. João Fonseca não dá chance a Alejandro Davidovic Fokina e vence o ATP 500 da Basileia, na Suíça. Premiado livro Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves, vai ganhar sua primeira edição fora do Brasil. Governos de todo o mundo adotam IA generativa para dar mais eficiência ao setor público.
Lula encontra Trump e prevê ‘acordo rápido’
Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: Lula e Trump se encontram na Malásia e ficam mais próximos de acordo. Milei surpreende e vence eleições legislativas na Argentina. Apesar de metade dos povos isolados do mundo correr risco de desaparecer, números de povos e línguas indígenas cresceram no Brasil. No setor público, 4 em cada 10 projetos que usam IA são de criação de conteúdo. E João Fonseca faz história e conquista primeiro ATP 500 brasileiro.
As diferenças entre liberalismo, neoliberarismo e ordoliberalismo, por Silvério Zebral

Política fraturada, instituições desacreditadas, democracias sob pressão e sociedades polarizadas. Como governar em meio ao caos? Nosso convidado de hoje é o economista e cientista político Silvério Zebral, Diretor Acadêmico da Escola de Governo da Organização dos Estados Americanos (OEA). Christian e Zebral explicam o liberalismo, o neoliberarismo e o ordoliberalismo e refletem sobre a economia brasileira, traçando paralelos com a política.
Manuela & Cíntia: ninguém nasce feminista

Parto de Simone de Beauvoir — “ninguém nasce mulher; torna-se” — para mostrar que não se nasce feminista; torna-se: é processo, não rótulo. A conversa entre Manuela D’Ávila e Cíntia Chagas no Diálogos (Julia Duailibi) ilustra isso: discordâncias reais, mas prioridades que se encontram, prova de que dá para pactuar sem apagar diferenças. Tornar-se feminista é aprender a ler as assimetrias do cotidiano (salário, cuidado, violência, acesso) e transformar essa leitura em política pública: salário igual, licença parental compartilhada, creches integrais, acolhimento a vítimas, educação sexual e regras contra assédio.
Edição de Sábado: Lições sobre a polarização

Há quem considere que chegamos a um nível de polarização intransponível. Há quem resista à noção de polarização por negar que os extremos sejam equivalentes. Há ainda quem responsabilize sempre o outro pela situação. Só não há quem ignore que o Brasil vive um momento de divisão acentuada — e que, ao interditar o diálogo, essa cisão corrói a qualidade da nossa democracia.
Feminismo e a coragem de conversar

No Ponto de Partida React desta sexta-feira (24), Yasmim Restum e Pedro Doria dialogam sobre a corajosa e fundamental conversa entre a influenciadora conservadora Cintia Chagas e a socialista Manuela D’Ávila, além da troca entre Cíntia e a colunista do Meio, Mariliz Pereira Jorge. Uma troca que mostra a urgência de um debate empático sobre o feminismo em um momento em que as redes sociais são máquinas de produzir dissenso. Embarque com Yasmim Restum e Pedro Doria nessa jornada com uma seleção dos comentários que vocês enviam nas redes sociais e canais do Meio. Para participar, comente nos vídeos do Ponto de Partida de segunda ou quarta. Assista em vídeo no Youtube, e acompanhe em áudio no seu tocador de podcasts preferido.
Trump ataca barcos, Maduro reage; Flávio Bolsonaro sugere bombas no Rio

O presidente dos EUA, Donald Trump, atacou barcos no Oceano Pacífico que supostamente seriam ligados ao tráfico de drogas. Sem citar diretamente a Venezuela, Trump fala de ação terrestre contra cartéis e acusa Nicolás Maduro e Gustavo Petro de ligações com o narcoterrorismo. Ao mesmo tempo, Flávio Bolsonaro fala que sente inveja das ações e sugere bombardeio na costa brasileira. No Central Meio de hoje o jornalista Pedro Doria conversa com o cientista político Magno Karl, diretor-executivo do Livres. E tem ainda Guilherme Werneck com as principais dicas culturais do Rio e de São Paulo.
Por que o Brasil perdeu 1982?

A Copa de 1982 é a mais chorada pelos brasileiros na era moderna. Um Brasil encantador e aparentemente imbatível foi eliminado por uma Itália que não havia vencido um jogo sequer na primeira fase. Em uma derrota que teve ares de tragédia nacional, os torcedores brasileiros se dividiram sobre a culpa: seria de Serginho Chulapa, que nitidamente destoava do talento do time? Seria de Cerezo, que atravessou a bola que levou ao segundo gol da Itália? Seria de Júnior, que permaneceu estático na cobrança do escanteio e habilitou Paolo Rossi no terceiro gol? Abandonando a busca por um bode expiatório, este episódio analisa a derrota do Brasil taticamente, como uma problema coletivo. Passamos por toda a preparação da seleção para a Copa, observando as saídas utilizadas pelo técnico Telê Santana para povoar o lado direito do campo ao longo dos anos de 1980 e 1981, e discutimos as improvisações adotadas por ele durante a Copa em 1982.


