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Trump ameaça aumentar tarifas; taxação a aço e alumínio deve começar nesta semana

O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste domingo que pode elevar ainda mais as tarifas de importação impostas ao México e ao Canadá. “As tarifas podem aumentar com o passar do tempo. Elas podem aumentar, não sei se é previsibilidade”, disse à Fox News ao ser questionado sobre a necessidade de clareza nas questões tarifárias para que os empresários tenham previsibilidade. Na semana passada, dias após a entrada em vigor de uma taxação de 25% sobre importados dos países vizinhos, o republicano anunciou um adiamento da cobrança até 2 de abril. Nesta semana, devem entrar em vigor o tarifaço, também de 25%, sobre importações de aço e alumínio, o que afeta o Brasil. “Soa bem dizer, mas por anos, os globalistas, os grandes globalistas, têm roubado os Estados Unidos. Eles têm tirado dinheiro dos EUA, e tudo o que estamos fazendo é recuperar parte dele.” (Financial Times)

Expressões relacionadas a mulheres, LGBTs, clima e imigração somem de documentos oficiais americanos

"Populações vulneráveis", "racismo", "transgênero", "sexualidade", "segregação", "pronomes", "preconceito", "pessoas grávidas", "desigualdade", "inclusão", "injustiça", "grandes empresas de mídia", "poluição", "pessoas grávidas", "imigrantes", "identidade", "violência de gênero", "feminismo", "Golfo do México" e "crise climática". As palavras acima são apenas algumas das listadas num compilado do jornal The New York Times com expressões que estão desaparecendo de documentos oficiais americanos após a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Os termos apareceram em memorandos do governo, em orientações oficiais e não oficiais de agências e em outros documentos ao qual o jornal teve acesso. Alguns ordenaram a remoção dessas palavras de sites voltados ao público ou a eliminação de outros materiais (incluindo currículos escolares) nos quais elas poderiam ser incluídas. Em outros casos, gerentes de agências federais aconselharam cautela no uso dos termos sem instituir uma proibição total. (New York Times)

‘Nó fiscal’ vai ficar claro no PLOA de 2027, avalia economista da IFI

O governo tem até 31 de agosto de 2026 para enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2027. E quando o fizer, ficará claro o “nó fiscal” que o país se envolveu, segundo o economista Marcus Pestana, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de monitoramento das contas públicas, ligado ao Senado. Faltarão recursos para as despesas discricionárias do Poder Executivo (não obrigatórias, mas que incluem gastos importantes, como investimento e custeio da máquina pública). “Será possível para o governo manter de pé o arcabouço fiscal e cumprir as metas [de resultado primário] em 2025 e 2026. Mas, no projeto de lei orçamentária que vai antes da eleição, já vai ser difícil fechar as contas no papel para 2027”, afirmou Pestana. “No próximo mandato, inevitavelmente, seja quem for [o presidente], haverá um estrangulamento grave operacional do governo.” (Valor)

Síria tem protestos após a morte de mais de 700 civis alauítas

Em meio a uma série de denúncias de "limpeza étnica" feitas por organizações de direitos humanos contra as forças de segurança do novo governo sírio, o presidente Ahmed al-Sharaa, pediu "paz" neste domingo (9). Sírios também foram às em Damasco, para protestar contra o massacre.

Edição de Sábado: O Y da questão

Se tem um personagem que está no centro das mudanças políticas e da guinada à direita que vemos no cenário mundial, é o homem de classe média. No caso do Brasil, essa é uma classe que passou a representar a maioria da população no primeiro mandato de Lula na Presidência, surfando a onda de estabilidade levantada pelo Plano Real de FHC. Mas, do final do governo Dilma para cá, esse homem tem de encarar perdas em cima de perdas. Reais e simbólicas, de posse e de crença. E parece ter de remar contra tudo e todos. Mesmo chegando à universidade, não tem a garantia de um emprego e de uma mudança de status, vê sua masculinidade fragilizada pelo crescimento do papel das mulheres e é seduzido por discursos hiperindividualistas e pelo populismo de extrema direita, que consegue dar materialidade a sua raiva e frustração.

Gene Hackman: causa da morte do casal é apontada em autópsia

O ator americano Gene Hackman morreu uma semana depois de sua esposa, Betsy Arakawa, afirmaram nesta sexta-feira as autoridades que investigam a morte misteriosa do casal, que foi encontrado sem vida em casa, no último dia 26. Segundo a legista Heather Jarrell, Arakawa teria falecido em 11 de fevereiro, devido a complicações causadas pelo hantavírus, uma doença rara transmitida por roedores infectados. Já Hackman teria morrido no dia 18, de acordo com dados cardíacos obtidos de seu marcapasso. Uma “doença cardíaca significativa”, combinada a sintomas de Alzheimer em estágio avançado, teria causado seu falecimento. Devido ao Alzheimer, a legista acredita que o ator não soubesse que a esposa tinha falecido. O resultado da autópsia do cachorro, que também foi encontrado morto com eles, ainda não foi divulgado. (Globo)

Ibovespa encerra semana com alta de 1,82%, enquanto dólar perde 2,03%

O resultado do PIB brasileiro e o relatório de emprego americano medido pelo payroll impulsionaram o Ibovespa, que fechou com alta de 1,36%, aos 125.034,63 pontos. Na semana mais curta por causa do carnaval, a valorização total foi de 1,82%. As duas divulgações vieram um pouco abaixo da expectativa dos analistas. No caso brasileiro, mostra a tendência de desaceleração da economia. No americano, mantém a possibilidade de que haja ao menos um corte nos juros neste ano. O payroll também impactou a cotação do dólar no Brasil, levando a uma queda, que foi apagada pelas preocupações com as medidas de combate à inflação anunciadas pelo governo, que podem ter impacto fiscal. Assim, a moeda americana fechou em alta de 0,53%, a R$ 5,7902. Na semana, no entanto, acumulou uma perda de 2,03%. Em Wall Street, Dow Jones subiu 0,52%, S&P 500 avançou 0,55% e Nasdaq teve alta de 0,70%. (e-investidor)

MEC vai lançar grande programa nacional de matemática em escolas públicas

O Ministério da Educação (MEC) deve lançar neste mês um grande programa com o objetivo de melhorar os resultados de Matemática nas escolas públicas. Mesmo com apenas 5% dos estudantes terminando o Ensino Médio com aprendizagem considerada adequada na disciplina, o MEC, até então, tem focado apenas na melhoria da alfabetização. Especialistas vêm alertando o ministro Camilo Santana da importância de desenvolver o letramento matemático logo nos primeiros anos escolares. A nova iniciativa, prevista para ser lançada na segunda quinzena de março, se chamará Toda Matemática e está sendo organizada pelo Planalto, depois que o próprio presidente Lula ficou sabendo do projeto e se interessou. A primeira meta deverá ser o país pelo menos voltar ao patamar apresentado na disciplina em 2019, antes da pandemia. O programa também inclui a formação de professores que já atuam em escolas públicas e a recuperação dos alunos com déficits de aprendizagem. (Estadão)

Lula diz não descartar ‘atitudes mais drásticas’ para baixar preço dos alimentos

No dia seguinte ao anúncio de medidas para reduzir o custo de alguns produtos, o presidente Lula disse estar “muito preocupado” com o preço dos alimentos e sinalizou que o governo pode tomar “atitudes mais drásticas” em relação ao valor do ovo. “O ovo está saindo do controle. Alguns dizem que é o calor, outros dizem que é a exportação. Eu estou atrás”, disse em Minas Gerais a uma plateia de trabalhadores rurais ligados ao MST. “Nós estamos tentando encontrar uma solução. A gente não quer brigar com ninguém. A gente quer encontrar uma solução pacífica. Mas se a gente não encontrar, a gente vai ter que tomar atitude mais drástica, porque o que interessa é levar a comida barata para mesa do povo brasileiro”, afirmou sem explicar quais seriam as medidas. Enfrentando uma crise de popularidade, Lula afirmou que encontrou um país destruído e que “arrumar a casa destruída é mais difícil do que levantar uma casa nova”, mas prometeu cumprir com promessas feitas na campanha. “O ano de 2025 é o ano que nós vamos colher tudo que preparamos nos dois primeiros anos. Temos que entregar o que prometemos na campanha. Quero terminar meu mandato com a moral elevada com vocês. Devo minha eleição ao povo. É para vocês que eu devo governar.” (Folha)

Anvisa aprova primeira insulina de aplicação semanal para diabetes tipo 1 e 2

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira, a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes com diabetes dos tipos 1 e 2. O medicamento é comercializado como Awiqli e produzido pela Novo Nordisk, que também é responsável pelo Ozempic. Testes clínicos mostraram que o remédio controla os níveis de glicose em pacientes com diabetes com resultado semelhante ao da insulina basal de aplicação diária. Os pacientes que fizeram uso do fármaco mantiveram níveis adequados de glicemia ao longo da semana com uma única injeção, incluindo os que apresentam disfunção renal. Apesar da aprovação, ainda não há uma data de lançamento do produto no Brasil. (Globo)

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