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Entrada do presidente em rede nacional e com linguagem informal faz parte de plano para eleições de 2026. Em decisão inédita, Ministério da Educação vai usar perguntas dissertativas para avaliar estudantes. Morre Roberta Flack, cantora de ‘Killing Me Softly With His Song’, aos 88 anos. E Apple anuncia investimento bilionário em IA nos EUA e promete 20 mil empregos.

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O cantor Neil Young anunciou as datas de sua nova turnê mundial Love Earth com os Chrome Hearts, que começa em 18 de junho em Rättvik, na Suécia, e continua pela Europa e América do Norte. A excursão, que conta com músicas novas e antigas no setlist, deve terminar em Los Angeles no dia 15 de setembro. Seu single recente big change (YouTube) dá uma ideia da sonoridade dos shows. A agenda é divulgada após um longo hiato de turnês devido à pandemia e uma pausa de Young devido a problemas de saúde não especificados, no ano passado. (Variety)

Hospitalizado com pneumonia e insuficiência renal “leve”, o Papa Francisco segue em estado crítico, embora tenha havido uma “ligeira melhora” nesta segunda-feira, informou o Vaticano. De acordo com o comunicado, o pontífice de 88 anos não teve mais ataques de asma e “alguns exames laboratoriais melhoraram”. Internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, a insuficiência renal leve diagnosticada no domingo “não é preocupante”, enquanto a oxigenoterapia continua. A Santa Sé não revelou nenhum prognóstico. (Guardian)

É “irrefutável” que o Brasil precisará de diversas reformas da Previdência. A afirmação foi feita pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em entrevista à Exame. “Qualquer profissional sério que lide com finanças públicas no Brasil vai dizer que, em algum momento, teremos que passar por várias reformas da Previdência ao longo do tempo. Isso é irrefutável”, disse, explicando que o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população são fatores que tornam necessária a revisão contínua das regras previdenciárias. “A dinâmica previdenciária no Brasil é um problema de década, ela vem ampliando a sua participação no orçamento. Isso é assim no mundo todo: a pressão previdenciária, em função da questão demográfica, é uma pressão constante.” Na mesma entrevista, ele também disse que o governo trabalha para que o Tesouro Direto passe a operar 24 horas por dia, sete dias por semana. Atualmente, a plataforma de compra de títulos públicos por pessoas físicas, funciona apenas em dias úteis e no horário comercial. (Exame)

Com a nova lei que limita o uso de celulares nas escolas, os pais e responsáveis têm procurado uma maneira de manter os jovens ocupados longe das telas. Para ajudar nessa tarefa, a Folha fez uma lista com dez livros para todas as idades. Entre os títulos, estão o recém-chegado ao Brasil Origem, de Nat Cardozo, que fez sucesso na Feira de Bolonha, principal evento mundial da literatura infantojuvenil. O Livro dos Limeriques de Fabrício Corsaletti, poeta vencedor do prêmio Jabuti, traz 30 poemetos ilustrados por Yara Kono. Também tem Mariana Salomão Carrara estreando na literatura infantojuvenil com Sabor Paciência, no qual, um menino entra na fila infinita de uma sorveteria durante o seu aniversário de cinco anos. (Folha)

Em evento em São Paulo sobre parcerias público-privadas (PPPs) e concessões, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o arcabouço fiscal e afirmou que “não existe um ajuste fiscal possível”, se a economia não crescer. “O arcabouço fiscal aprovado prevê um piso de investimento público. Acredito ser a primeira lei federal a estabelecer esse piso, justamente para recuperar a ideia de que, se o Brasil não crescer, não existe ajuste fiscal possível”, disse. Ele destacou que a regra do teto de gastos, implementada no governo de Michel Temer (MDB), não evitou um patamar de déficit recorde porque que o país enfrentou dificuldades de crescimento ao longo de 10 anos. Para o ministro, se o governo for perseverante no cumprimento do arcabouço fiscal, o cenário será de “resultados primários cada vez melhores ao longo do tempo”. Questionado sobre os desafios de equilibrar as contas públicas garantindo investimentos públicos, ele afirmou que essa tarefa não se resolve apenas com o controle de gastos previsto pelo arcabouço fiscal, mas com medidas extras. “Foi o que demonstrou o final do ano passado. Nós tivemos que adotar uma série de medidas de natureza fiscal para acomodar as despesas”, afirmou em referência ao bloqueio no orçamento. Apesar disso, afirmou Haddad, o governo atingiu um recorde de investimento em infraestrutura no ano passado, “fruto de um trabalho que liberou recursos para investimento dentro de uma arquitetura sóbria, que permitiu o Brasil crescer quase 7% em dois anos”. Segundo Haddad, a determinação do presidente Lula é que a equipe econômica busque o equilíbrio das contas sem penalizar a população mais pobre. (g1)

As sinalizações do governo de expansão de políticas populistas deixaram o mercado financeiro de mau humor. O temor é de alta da inflação e redução do compromisso fiscal do governo. O Ibovespa fechou com forte queda de 1,36%, aos 125.401 pontos. Já o dólar subiu 0,43%, a R$ 5,76. Em Nova York, S&P 500 caiu 0,49%, Nasdaq desvalorizou 1,21% e Dow Jones encerrou o dia praticamente estável, com leve alta de 0,08%. (Valor Investe)

Morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, Roberta Flack, cantora de voz suave e hipnotizante, que lançou clássicos instantâneos na década de 1970. Ela faleceu em casa, cercada pela família, mas a causa da morte não foi divulgada. Vencedora por quatro vezes do Grammy, Flack contou em 2022 que tinha Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), e não conseguia mais cantar. Nascida em Black Mountain, na Carolina do Norte, desenvolveu um estilo que mesclava pop, soul, jazz, folk, o Great American Songbook e até mesmo música clássica com uma voz sedosa, mas rouca, que embalava os mais diferentes estilos. Flack foi a primeira artista a ganhar o Grammy Award de Gravação do Ano em dois anos consecutivos com The First Time Ever I Saw Your Face (YouTube), em 1973, e Killing Me Softly with His Song (Spotify), em 1974, que também alcançaram o primeiro lugar na Billboard Hot 100. (Deadline)

No terceiro aniversário da invasão da Ucrânia, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução elaborada por Kiev e pela União Europeia condenando a Rússia e rejeitando uma resolução rival dos Estados Unidos, o que reflete a ruptura de Donald Trump com a Europa e sua crescente união com Vladimir Putin. EUA, Rússia, Bielorrússia e Coreia do Norte e outros 14 países votaram contra a resolução UE-Ucrânia, consolidando uma mudança extraordinária na política americana. O texto aprovado por 93 países nomeia a Rússia como Estado agressor e apela à retirada de suas tropas da Ucrânia. Já a derrotada resolução dos EUA tinha três parágrafos e não incluía qualquer menção à agressão russa. O embaixador russo na ONU classificou a resolução dos EUA como uma “boa medida”. “Uma resolução centrada numa ideia simples: acabar com a guerra. Um caminho para a paz é possível, disse a embaixadora Dorothy Shea, encarregada de negócios dos EUA na ONU. O texto não defendia um cessar-fogo ou a qualquer ação concreta porque acreditava que isso aumentaria a resistência da Rússia e da Ucrânia. (Guardian)