Ibovespa sobe 1,51%, e dólar cai 0,94%

O Ibovespa fechou nesta sexta-feira com forte alta de 1,51%, aos 126.526,27 pontos. Com isso, encerrou a semana no azul depois de três quedas consecutivas, com valorização de 1,12%. O impulso veio de várias frentes, como o IPCA-15 e a inflação americana dentro da expectativa. Em Nova York, o índice Dow Jones avançou 0,40%, o S&P 500 ganhou 1,02% e o Nasdaq saltou 2,03%. Já o dólar comercial caiu 0,89%, a R$ 5,11. (InfoMoney)

Liberal e revolucionário pode?

Liberais são a favor de criar moradia popular em prédios públicos desocupados? Há chance de os novos acionistas intervirem no conteúdo que produz o Meio? E candidato de centro à presidência em 2026, é possível? Aliás — argumento econômico convence a direita a legalizar maconha?

Trinta anos após a primeira eleição, a África do Sul realmente derrotou o apartheid?

Para ler com calma. Há 30 anos, milhões votaram nas primeiras eleições democráticas da África do Sul, desferindo um golpe fatal no apartheid. Enquanto os sul-africanos celebram 30 anos de liberdade e se preparam para votar em uma eleição nacional, na prática, o país ainda está longe de cumprir plenamente os objetivos da Carta da Liberdade. O Congresso Nacional Africano venceu as eleições de 1994 com a promessa de “uma vida melhor para todos”. Para muitos, no entanto, essa promessa não foi cumprida. Pesquisas eleitorais indicam que o partido corre o risco de perder pela primeira vez a maioria absoluta no governo nacional no pleito de 29 de maio. (New York Times)

José Augusto Nogueira, saxofonista e produtor musical, morre aos 68 anos

O saxofonista e produtor musical José Augusto Nogueira faleceu na madrugada desta sexta-feira, aos 68 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi confirmada. Nascido em Macaé, no Rio, iniciou a carreira musical no fim dos anos 1970, tocando com os principais nomes da MPB, como Djavan, Simone, MPB-4, Toninho Horta e Flavio Venturini. Também integrou as bandas dos musicais Gota d'água, Ópera do Malandro e O Rei de Ramos, de Chico Buarque. Ao lado de Mário Adnet, produziu o disco duplo Ouro Negro, de Moacir Santos. Também produziu para Ivan Lins, Leila Pinheiro, Djavan, Alaíde Costa, Vagner Tiso e Ney Matogrosso entre outros. Ao longo da carreira, Zé Nogueira lançou três discos, sendo que Disfarça e Chora, de 1996, venceu o Prêmio Sharp (atual Prêmio da Música Brasileira) na categoria de melhor disco instrumental. (Globo)

Anatel endurece regras para chamadas abusivas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta sexta-feira regras mais duras contra ligações abusivas. A nova norma entra em vigor em 1º de junho. O tempo de duração das chamadas curtas foi ampliado de três para até seis segundos. Também se enquadram nesse perfil as chamadas não completadas, destinadas à caixa postal ou desligadas em até seis segundos. “Com este novo critério de até seis segundos, as medidas de chamadas inoportunas passam a ser aplicadas”, disse a conselheira Cristiana Camarate. Empresas que realizarem mais de 100 mil chamadas curtas por dia e tiverem mais 85% das ligações enquadradas nesse perfil são bloqueadas por 15 dias. Além disso, na quinta-feira, o conselho diretor da Anatel determinou à área técnica que desenvolva um sistema para validar os números de telefone por CPF. O objetivo é aprimorar as bases de dados disponíveis às empresas de telemarketing e telecobrança, evitando ligações para números cujos detentores não sejam mais os mesmos da base de dados. A agência aprovou ainda uma proposta de ampliação de uso do prefixo 0303 nas chamadas telefônicas. A medida vai passar por consulta pública. (g1)

Morre Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, aos 51 anos

Morreu nesta sexta-feira Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, aos 51 anos. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, mas não resistiu a complicações de um câncer inguinal, diagnosticado em 2022. Nascido no Rio de Janeiro, Anderson Molejão, como também era conhecido, formou o grupo de pagode com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera. A formação fez grande sucesso nos anos 1990, com hits como Cilada, Caçamba, Brincadeira de Criança, Dança da Vassoura e Paparico, além do Samba Rock do Molejão. Além de cantor, Anderson era instrumentista, tocando o cavaquinho do grupo, e compositor, sendo autor de mais de cem músicas, segundo o Ecadnet. Ele deixa quatro filhos. (g1)

Pesquisadores da China lançam atlas geológico mais completo da Lua

Pesquisadores chineses lançaram o atlas mais completo sobre a geologia da Lua, que estabelece uma escala de tempo geológico e a evolução tectônica e magnética do satélite. Foram mapeados mais de 12 mil crateras, 81 bacias de impacto e 17 tipos de rochas. Os dados foram reunidos por uma equipe de cientistas e cartógrafos a partir de missões espaciais internacionais e chinesas. Disponível nos idiomas inglês e chinês, o atlas deverá auxiliar em futuras pesquisas e explorações lunares. Os atuais mapeamentos ainda utilizam dados da Era Apollo, quando as missões da Nasa pousaram no satélite entre 1969 e 1972. (Estadão)

Defesa de Bolsonaro volta a pedir ao STF devolução do passaporte para viagem a Israel

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira ao menos a “devolução temporária” do passaporte dele. O ex-presidente solicitou novamente liberação para uma viagem a Israel entre seis e sete noites no fim de maio. Os advogados dizem que Bolsonaro recebeu convite oficial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para visitar o país com sua família. Em março, o ministro Alexandre de Moraes já havia negado a devolução do documento, apreendido em fevereiro durante operação da Polícia Federal que apura uma tentativa de golpe de Estado. A defesa argumenta que não há risco para as investigações e que ele pode atender eventuais demandas da polícia antes ou depois da viagem. (g1)

X diz que investigados utilizaram ferramenta para burlar restrições impostas pelo STF

A defesa do X afirmou ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira que investigados pela Corte buscaram “contornar” restrições usando funcionalidades da plataforma, como a ferramenta que permite transmissões em áudio ao vivo. A plataforma também disse que determinou o bloqueio da ferramenta Spaces para usuários brasileiros, a fim de garantir a proibição da Corte. As explicações ocorrem após a Polícia Federal afirmar que o X tem mantido bloqueios de contas, mas permitido o uso do recurso de lives, o que possibilita a interação dos perfis suspensos com outros usuários. A PF apontou que houve uma reorganização da suposta milícia digital investigada pelo Supremo para atuar de forma internacional e tentar escapar da Justiça brasileira. Segundo o X, o relatório da PF tratou de casos pontuais e revela que os investigados atuam para driblar a ordem judicial. Os advogados da rede social afirmaram que “as operadoras do X, tão logo cientes do uso articulado da funcionalidade Spaces pelos usuários investigados, agiram prontamente para bloquear a possibilidade de seu acesso”. (g1)

Pacheco anuncia recurso ao STF para manter desoneração da folha de pagamentos

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que vai recorrer ainda nesta sexta-feira da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, que suspendeu a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Ele afirmou que a manutenção do benefício até 2027 é constitucional e citou antecedentes do próprio STF a favor da prorrogação da medida. “Há o cumprimento restrito da Constituição Federal, da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não há, definitivamente, inconstitucionalidade alguma nesta prorrogação”, disse. Zanin entendeu que a prorrogação pelo Congresso não indicou o impacto financeiro nas contas públicas. “O que nos gerou perplexidade foi o comportamento do governo federal. Isto alimenta o fenômeno da judicialização da política, num momento em que resolvemos a questão do Perse (auxílio ao setor de eventos), debatemos o adiamento de sessões do Congresso. Isto cria-se uma celeuma para municípios e setores empregadores. É uma ação precipitada, descontextualizada e fora do momento.” (Globo)