Em busca do centrismo radical
O Brexit e a eleição de Donald Trump pareciam indicar uma nova tendência mundial antiglobalização. Mas, escreve a economista Monica de Bolle, é cedo para dizer. Porque a premiê britânica Theresa May acaba de perder sua folgada maioria no parlamento e Trump está com o governo paralisado. Faltam, nos EUA e no Reino Unido, um centro — e a falta deste centro trava a política. Não dá para dizer, ainda, que o centrismo radical de Emmanuel Macron seja a rota de saída para os novos populismos. Um centrismo, segundo a nova colunista do Poder360, que é mantido vivo em democracias maduras pela solidez institucional.