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A um ano da eleição presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo o nome mais forte da política brasileira. Uma nova pesquisa divulgada agora há pouco pela Genial/Quaest mostra que Lula lidera todos os cenários de primeiro e segundo turno, refletindo tanto a resiliência de sua base quanto a dificuldade da oposição em construir uma alternativa competitiva.

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Cresce o repúdio popular à anistia dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O levantamento de outubro da Genial/Quaest, divulgado agora há pouco, mostra que 47% dos brasileiros são contra a anistia a Jair Bolsonaro e a seus aliados, e 52% também rejeitam o projeto alternativo que reduziria as penas dos condenados sem extingui-las. A posição contrária atravessa as fronteiras ideológicas, mas é mais intensa entre lulistas (75%), mas também é rejeitada por parte dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o levantamento, 30% dos eleitores bolsonaristas disseram ser contra a redução da pena dos condenados.

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A Fundação Fernando Henrique Cardoso lançou nesta quinta-feira um estudo aprofundado para discutir o papel central do Supremo Tribunal Federal (STF) na democracia brasileira e também propor medidas para aprimorar sua relação com a sociedade e os demais poderes. O texto destaca que, desde a Constituição de 1988, o tribunal acumulou amplos poderes, passando a arbitrar conflitos políticos, sociais e econômicos, o que lhe conferiu protagonismo inédito e também maior contestação pública. Batizado de “A Responsabilidade pela Última Palavra: Uma contribuição para o aperfeiçoamento institucional da jurisdição constitucional brasileira” foi organizado pelos juristas Oscar Vilhena, Sergio Fausto e Ana Laura Barbosa, com base em discussões entre renomados advogados, magistrados e cientistas sociais. O texto alerta para sinais de erosão da autoridade do STF, provocados pelo excesso de protagonismo individual de ministros, pela dificuldade em consolidar precedentes claros e pela percepção de falta de imparcialidade. Como resposta, apresenta propostas para reforçar a colegialidade, melhorar a coerência da jurisprudência e recuperar a confiança pública, medidas que poderiam ser adotadas pelo próprio tribunal sem necessidade de mudanças legislativas.

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A semana começa tensa e cheia de incertezas diante do conflito entre Israel e Irã, que escalou no fim de semana, com novos ataques dos dois lados, e mexeu com outras peças no tabuleiro mundial. Aumentou principalmente a pressão sobre Donald Trump, para que ele defina seu papel no conflito. No domingo, fontes ligadas à Casa Branca revelaram que Trump vetou um plano israelense para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã. Internamente, o conflito também pode mexer as peças de maneira imprevisível, tanto no Irã quanto em Israel. Nenhum dos dois governos conta com índices de popularidade confortáveis. E a guerra pode tanto ajudar esses líderes a alavancar esses números, com a ideia de um inimigo externo, como piorar de vez a aprovação popular, com o temor pela insegurança e os efeitos econômicos causados pelo conflito. O Central Meio de hoje recebe o editor do Meio, Yan Boechat.