Executivos da Fast Shop pagarão R$ 100 mi para encerrar caso das propinas do ICMS
Executivos da Fast Shop fecharam acordo com o Ministério Público de São Paulo para encerrar as investigações relacionadas a pagamento de propinas a fiscais da Secretaria da Fazenda para liberação antecipada de restituições de ICMS. Os envolvidos, o diretor estatutário da empresa, Mário Otávio Gomes, e os sócios Milton Kazuyuki Kakumoto e Júlio Atsushi Kakumoto, vão pagar R$ 100 milhões em multas, parcelados em 15 vezes. Além disso, como parte do acordo para encerrar as investigações, eles aceitaram implantar um programa de conformidade legal na empresa e adotar práticas anticorrupção em todas as operações da Fast Shop. O esquema envolveu restituições de ICMS num montante de aproximadamente R$ 1,59 bilhão entre 2021 e 2025. Os pagamentos ao auditor fiscal identificado como cabeça do esquema ultrapassam R$ 400 milhões. (Estadão)