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Mercado aposta em corte de juros nos EUA a partir de junho

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não deve reduzir a taxa básica de juros na reunião da próxima semana, mas os mercados já passam a antever a volta dos cortes a partir de junho. Segundo a ferramenta Fed Watch, do CME Group, investidores apostam em três reduções de 0,25 ponto percentual, em junho, julho e outubro, caso a desaceleração econômica dos EUA se confirme, em meio à escalada da guerra comercial promovida pelo presidente Donald Trump. Os comentários do republicano sobre um “período de transição” após o aumento de tarifas sobre China, Canadá e México acenderam o alerta entre economistas e derrubaram ações e títulos do Tesouro americano na segunda-feira. O Goldman Sachs, por exemplo, revisou para baixo a projeção de crescimento dos EUA para 1,7% e elevou a previsão de inflação. Na sexta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central não tem pressa em cortar os juros, que hoje variam entre 4,25% e 4,50%. (InfoMoney)

Prisão de estudante e ativista palestino é “primeira de muitas”, diz Trump

A Justiça americana negou ao governo Trump a deportação do ativista palestino Mahmoud Khalil, que foi preso por agentes de imigração. Khalil, que é formado pela Universidade de Columbia e residente permanente nos Estados Unidos, desempenhou um papel fundamental nos protestos contra a guerra de Gaza no ano passado. A prisão faz parte da promessa do presidente de reprimir manifestantes pró-palestinos em campi universitários. Ontem, manifestações exigiram a libertação de Khalil e condenaram as ações do governo Trump. Acadêmicos classificaram o caso como uma prisão política. Hoje o Central Meio recebe a jornalista Beatriz Bulla.

Cesta básica sobe em 14 capitais, aponta Dieese

O custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em fevereiro. As maiores altas foram registradas em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%). Já as quedas ocorreram em Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%). São Paulo manteve a cesta mais cara do país, custando R$ 860,53. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (R$ 814,90), Florianópolis (R$ 807,71) e Campo Grande (R$ 773,95). No outro extremo, os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 580,45), Recife (R$ 625,33) e Salvador (R$ 628,80). Na comparação anual, também 14 capitais registraram aumento, com destaque para Fortaleza, onde a cesta subiu 13,22%. Em contrapartida, Porto Alegre (-3,40%), Rio de Janeiro (-2,15%) e Belo Horizonte (-0,20%) tiveram redução. Com o novo salário mínimo de R$ 1.518, o Dieese calcula que o valor ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deve ser de R$ 7.229,32. Em fevereiro, um trabalhador que recebe o mínimo comprometeu, em média, 51,46% da renda com a cesta básica. O tempo necessário para adquirir os produtos subiu para 104 horas e 43 minutos, acima das 103 horas e 34 minutos de janeiro. (CNN Brasil)

Prestes a estrear no Brasil, vencedor do Oscar de melhor documentário é criticado por grupo pró-palestina

Desde sua estreia no Festival de Berlim, onde ganhou o prêmio de melhor documentário, o longa Sem Chão tem sido alvo de ataques da direita israelense e de grupos pró-Israel pelo mundo. Mas não se esperava que o filme também fosse alvo de grupos pró-palestina. Dirigido por um coletivo palestino-israelense, Sem Chão mostra a destruição da comunidade palestina Masafer Yatta na Cisjordânia, região ocupada militarmente por Israel desde 1967, e venceu também o Oscar – prêmio lamentado pelo governo de Tel Aviv. Apesar disso, a ONG Campanha Palestina pelo Boicote Acadêmico e Cultural a Israel (PACBI, na sigla em inglês) condenou publicamente a produção por “violar as diretrizes do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), que se opõe à cooperação com empresas israelenses que atuem nos territórios ocupados. Sem Chão estreia esta semana no Brasil. (Hollywood Reporter)

X caiu? Saiba mais sobre a plataforma que ficou fora do ar na segunda-feira

No Pedro+Cora do dia 11 de março de 2025, os jornalistas Pedro Doria e Cora Rónai falam sobre a plataforma X que ficou sem operar devidamente na segunda-feira (10). No papo, falam sobre o posicionamento de Elon Musk sobre o ocorrido, o possível ataque a rede social e o motivo de ter ficado fora de operação, o pensamento radicalista de Musk e os sucessos do empresário dentro de sua carreira. O Livro da Cora: “Capistas 24-25” organizado por Daniel Lameira.

TikTok Shop chega ao Brasil em abril

A TikTok Shop, funcionalidade que permite a venda de produtos diretamente na rede social, deve estrear no Brasil em abril, apenas um mês depois do lançamento no México. A chegada do novo player pode movimentar o comércio eletrônico do país, e bancos já analisam quais empresas podem ser mais ou menos impactadas. Relatórios do Santander e do Itaú indicam que a ferramenta estará disponível no próximo mês, citando informações do site chinês DSB. O TikTok, no entanto, não confirmou a data. O Santander destaca que, no México, a TikTok Shop apostou em parcerias com empresas estabelecidas. Com isso, algumas marcas são vistas como mais preparadas para competir na nova plataforma, entre elas C&A, Magazine Luiza, Mercado Livre, Natura e Renner. Por outro lado, o banco avalia que Azzas (fusão da Arezzo e Grupo Soma), Guararapes (Riachuelo), Grupo SBF e Vulcabras ainda precisam desenvolver estratégias específicas para o ambiente do TikTok. A expectativa é que os primeiros 90 dias no Brasil tragam benefícios como isenção de comissão para vendedores, frete grátis e restrições para joias, alimentos e produtos usados. O Santander estima que, em três anos, a TikTok Shop pode capturar de 5% a 9% do e-commerce nacional. O Brasil é o terceiro maior mercado da plataforma, com 111 milhões de usuários, atrás apenas da Indonésia e dos Estados Unidos. (CNN Brasil)

Indústria fica estagnada em janeiro e frustra expectativa de crescimento

O setor industrial brasileiro teve variação nula em janeiro, mostrando estabilidade em relação a dezembro e frustrando expectativas de crescimento de 0,4%. Apesar disso, o resultado interrompeu uma sequência de três meses de queda, que somaram 1,2% de retração. Na comparação com janeiro de 2024, a indústria cresceu 1,4%, mantendo um ritmo positivo pelo oitavo mês consecutivo nessa base de comparação. Máquinas e equipamentos tiveram alta de 6,9%, enquanto a produção de veículos cresceu 3%, revertendo parte das perdas do fim de 2024. O setor de calçados também avançou 9,3%, assim como produtos farmacêuticos (4,8%), borracha e material plástico (3,7%) e móveis (6,8%). Por outro lado, a indústria extrativa recuou 2,4%, apagando os ganhos de meses anteriores. Também houve queda em coque e derivados de petróleo (-1,1%), celulose e papel (-3,2%) e vestuário (-4,7%). Na divisão por categorias econômicas, bens de capital (4,5%), bens de consumo duráveis (4,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (3,1%) tiveram desempenho positivo. Já bens intermediários caíram 1,4%, impactados por setores como mineração e refino de petróleo. Na comparação com janeiro do ano passado, os destaques ficaram por conta dos veículos automotores (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas e materiais elétricos (14,5%). Mas a produção de petróleo e minério de ferro caiu 5,2%, enquanto o setor de bebidas recuou 5,1%. (Meio)

Governo vai enviar projeto de crédito consignado antes de reforma do IR

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta para isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil será enviada ao Congresso após o projeto que reduz os juros do crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada. A expectativa é que o texto do consignado seja apresentado ainda nesta semana. No caso da isenção do IR, a ideia do governo é compensar a renúncia fiscal com a criação de um imposto mínimo efetivo de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil mensais, incluindo ganhos no exterior. A Fazenda reestimou o custo da medida para R$ 25 bilhões, abaixo da projeção inicial de R$ 35 bilhões. Já o novo modelo de crédito consignado deve reduzir os juros da modalidade, hoje em torno de 6%, para um patamar entre 2,5% e 3,5%. O governo também promete simplificação na contratação e um prazo de 90 dias para migração ao novo sistema. A proposta deve ser apresentada em um evento com a presença do presidente Lula ainda nesta semana. (CNN Brasil)

Desaprovação de Trump supera pela primeira vez aprovação, aponta estatístico

Após 50 dias de governo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vê pela primeira vez neste mandato a desaprovação a seu trabalho superar a aprovação, segundo dados agregados pelo estatístico Nate Silver, um dos maiores especialistas em pesquisas políticas no país. Combinando os dados de três pesquisas realizadas em março e divulgadas na segunda-feira, a média indica que 48,1% dos americanos desaprovam o trabalho do presidente, que é aprovado por 47,9%. Embora os números sejam muito próximos, eles mostram uma tendência que vem se destacando desde o início do mandato, quando Trump era aprovado por 51,6% e reprovado por 40%. As incertezas na economia e os atritos com aliados são apontados como as principais causas na queda da popularidade do presidente. (Silver Bulletin)

Apple prepara maior reformulação visual do iPhone e MacBook em anos

Segundo a Bloomberg, a Apple deve anunciar mudanças significativas no design de seus sistemas operacionais para iPhone, iPad e MacBook. A atualização, prevista para o iOS 19, iPadOS 19 e macOS 16, trará novos ícones, menus, aplicativos e botões, além de melhorias na navegação e controle dos dispositivos. O novo visual será inspirado no visionOS, sistema do headset Vision Pro, e deve incluir ícones circulares e painéis translúcidos. As mudanças estão sendo lideradas por Alan Dye, vice-presidente de design de interface humana da Apple e devem ser apresentadas oficialmente durante a Worldwide Developer Conference (WWDC), em junho. (Bloomberg e TechCrunch)

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