Suprema Corte dos EUA deve liberar proibição do aborto

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O governo de Israel está em fúria com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Parte do casus belli da invasão da Ucrânia é uma suposta “desnazificação” do país, o que perde força pelo fato de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, ser judeu. Para contornar esse fato, Lavrov afirmou que Adolf Hitler, que comandou o Holocausto, “tinha sangue judeu”. O Ministério do Exterior israelense convocou o embaixador russo para esclarecimentos e exigiu um pedido de desculpas. (BBC)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem um problema nas mãos. Durante a votação do Orçamento, no ano passado, ele impôs uma verba para reajustar os salários da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e dos agentes penitenciários federais. O movimento provocou reação de servidores doutras carreiras típicas de Estado. Acuado, apesar da resistência no Ministério da Economia, o presidente prometeu um reajuste geral de 5%. Querendo até 20% de aumento, as forças de segurança puseram mais pressão sobre Bolsonaro. Ontem, ele do ministro da Justiça, Anderson Torres, a convocação de mais 500 aprovados em concurso para a PF e a PRF, além dos 500 já previstos. (Globo)

Diante da rebelião em sua base armada, Bolsonaro estreita os laços com outro eleitorado cativo, os evangélicos. Ontem, ele recebeu pastores no Palácio da Alvorada para tratar da “Marcha para Jesus” deste ano. A ideia é que o presidente participe do maior número possível de atos pelo país. (Metrópoles)

Meio em vídeo. Apertem os cintos porque o cronômetro já disparou. Faltam exatamente cinco meses para as eleições presidenciais de 2022. Entre o 2 de outubro do primeiro voto e o 29 do segundo turno, Jair Bolsonaro vai tentar um golpe de Estado. Confira no Ponto de Partida. (YouTube)

Em que pese a presidência da República e os governos estaduais, há uma disputa encarniçada na eleição deste ano: o título de deputado federal mais votado em São Paulo — o que geralmente implica mais votado no país. Em 2018, embalado pela onda conservadora, Eduardo Bolsonaro (PL) nadou de braçada, estabelecendo o recorde histórico de 1.843.735 votos. Este ano, porém, ele tem concorrentes de peso. Guilherme Boulos (PSOL) obteve 2,1 milhão de votos no segundo turno da eleição municipal de 2020, e Sérgio Moro (União Brasil) encarna o lavajatismo rompido com Bolsonaro. No Rio a situação é mais difusa. Dois importantes puxadores de votos para a Câmara, Marcelo Freixo e Alessandro Molon, ambos do PSB, vão disputar o governo e o Senado. (Estadão)

Termina amanhã o prazo para tirar ou regularizar o título de eleitor, e a corrida de última hora para convencer os jovens de 16 e 17 anos a pedirem o documento mobilizou até Luke Skywalker. A pedido de um fã brasileiro, o ator Mark Hamill tuitou “Tirem o título de eleitor até 4 de maio, jovens do Brasil! May the 4th be with you...ALL!”. Ok, Hamill tuíta qualquer coisa que um fã brasileiro peça, mas ele não está sozinho. Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo e fãs de personagens da Marvel, de artistas brasileiros e estrangeiro e de K-Pop entraram no movimento, que inclui até grupos bolsonaristas. (Folha)

Meio é utilidade pública. Clique aqui para acessar o site da Justiça Eleitoral e solicitar ou regularizar seu título de eleitor. Tudo pode ser feito online.

A única vaga do Distrito Federal para o Senado em jogo este ano botou de lados opostos antigas colegas da Esplanada nos Ministérios, conta Malu Gaspar. De um lado, a deputada Flávia Arruda, do mesmo PL de Jair Bolsonaro, ex-ministra da Secretaria de Governo e favorita do Centrão. Do outro, Damares Alves (Republicanos), antiga titular da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, apoiada pelos evangélicos e pelo bolsonarismo raiz. Nos bastidores, a candidatura de Damares é vista como uma manobra do pastor e deputado Marcos Pereira, presidente do Republicanos, para indicar o primeiro suplente de Flávia. Em caso de reeleição de Bolsonaro, ela voltaria ao ministério, abrindo a vaga no Senado para o nome seguinte na chapa. (Globo)

Prêmio Nacional do Seguro

Prêmio Nacional do Seguro

Em setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções tomou o Museu Nacional, em São Cristóvão (RJ). O Museu, que teve quase todo o seu acervo histórico e científico destruído, abrigava o crânio de Luzia, fóssil mais antigo da América Latina e que mudou o norte dos estudos sobre a povoação nas Américas. Má conservação generalizada, sistemas de segurança frágeis e orçamento enxuto apontavam que a tragédia parecia ser questão de tempo. Mas a série de reportagens da Rádio BandNews FM (MG), vencedora do Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros 2018, do jornalista Mardélio Couto, mostrou que problemas como esses não eram exclusividade do Museu Nacional. Irregularidades parecidas — e até piores — podiam ser encontradas em vários museus públicos espalhados pelo país. (BandNews FM)

Até 31 de maio, jornalistas de todo o país podem concorrer ao Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, que reconhece trabalhos sobre os impactos econômicos e sociais do mercado segurador. Ao todo, são R$ 120 mil em prêmios. Acesse premiodejornalismo.ens.edu.br.

Viver

Embora crianças sejam mais resistentes à covid-19, médicos percebiam que entre elas eram comuns casos mais graves da doença. Agora, pesquisadores da Austrália e da França acreditam ter descoberto dois mecanismos que as deixam mais vulneráveis. Examinando 33 pacientes pediátricos infectados com o sars-cov-2, os cientistas descobriram que todos desenvolveram síndrome do desconforto respiratório agudo ou síndrome inflamatória multissistêmica, que provoca inflamações em vários órgãos vitais. O estudo identificou nelas 85 e 52 proteínas causadoras desses quadros, respectivamente. A expectativa é de que a identificação dessas proteínas permita antecipar diagnósticos e prevenir as formas mais graves da doença, até que as crianças estejam também com a cobertura vacinal completa. (Galileu)

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Nos 122 anos em que a temperatura é medida na Índia, nunca fez tanto calor. Os termômetros estão marcando 50oC e não devem baixar até julho, quando começa a estação das chuvas — se as mudanças climáticas assim o permitirem. As altas temperaturas adoecem pessoas e animais, comprometem o fornecimento de energia elétrica e queimam os trigais — e a Índia é o segundo maior produtor mundial de trigo. Contando o vizinho Paquistão, um bilhão de pessoas estão sofrendo os efeitos do aquecimento no subcontinente. (Globo)

Panelinha no Meio. Nem assado, nem frito. Uma forma perfeita de deixar o lombo de porco bem cozido, mas sem ressecar é o braseamento. É o caso desta receita, que fica especial com a laranja-baía, o alho e o alecrim.

Cultura

Um dos mais famosos e importantes filmes brasileiros, Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha (1939-1981), vai voltar ao local de estreia, o Festival de Cannes, que acontece entre 17 e 28 deste mês. A cineasta Paloma Rocha, filha de Glauber, e o produtor Lino Meireles comandaram uma equipe que restaurou em 4K o longa de 1964 para sua exibição na sessão Cannes Classics, dedicada a filmes que marcaram o cinema mundial. Contando a história de um casal que foge de um assassino no interior do Nordeste dos anos 1930, Deus e o Diabo... estreou em Cannes em 1964 e foi indicado à Palma de Ouro. Hoje, é possível ver sua versão original na Globoplay. (g1)

E por falar... Em cinema brasileiro, A Última Floresta (trailer), de Luiz Bolognesi, ganhou o prêmio de melhor documentário na 9ª edição dos Prêmios Platino do Cinema Ibero-Americano. Seu tema não poderia ser mais atual: a luta dos ianomâmi contra o garimpo ilegal em suas terras. Quem também levou um prêmio para casa, o de melhor montagem, foi 7 Prisioneiros (trailer), que traz Rodrigo Santoro como um homem que explora trabalho análogo à escravidão. Os dois filmes já estão em exibição na Netflix. (Globo)

Para ler com calma. Muito antes da Amazon, a grande vilã do mercado editorial americano se chamava Barnes & Noble, rede com mais de 600 lojas em todo o país. A acusação era a mesma: com seu poder de barganha e sua capilaridade, asfixiava livrarias locais e achatava os preços de pequenas editoras. Hoje, quem diria, a rede é vista por esses mesmos grupos como salvadora, pois oferece experiências impossíveis na Amazon, a descoberta acidental de livros e o contato físico com autores (interrompido na pandemia). Além disso, sua dispersão obriga as editoras a manterem uma rede nacional de distribuição, o que acaba ajudando o abastecimento das pequenas livrarias.  (Estadão)

Cotidiano Digital

Após um depósito da Amazon em Nova York formar o primeiro sindicato de trabalhadores da companhia nos Estados Unidos, a tentativa de criar um segundo sindicato em outro armazém vizinho, contudo, amargou nesta segunda-feira. De acordo com os resultados da eleição, 62% dos trabalhadores de uma instalação em Staten Island votaram contra o sindicato, com 618 votos contra e 380 a favor. Enquanto isso, a Amazon, segunda maior empregadora do setor privado no país, ainda tenta contestar a primeira vitória sindical histórica de abril, alegando que organizadores intimidaram trabalhadores e que órgãos de relações trabalhistas agiram de forma tendenciosa na eleição. (The Guardian)

A União Europeia acusou a Apple de violar a lei de concorrência do bloco e “abusar” de sua “posição dominante” no mercado de pagamentos contra empresas rivais. A UE questiona a gigante de tecnologia sobre a decisão da empresa de não abrir o padrão de comunicação sem fio, por aproximação (NFC), dos iPhones para aplicativos de terceiros, restringindo o uso do recurso a bancos e instituições financeiras via Apple Pay. Se a denúncia for confirmada, a companhia poderá enfrentar multas no valor de até 10% do faturamento global. (Financial Times)

E a nova política de remoção de conteúdo do Google agora permite que usuários solicitem a retirada de dados pessoais, como endereço, telefone e e-mail, por exemplo dos resultados do motor de buscas da companhia. O objetivo do recurso é também ajudar vítimas de doxxing e ataques hackers que tiveram suas informações publicadas sem consentimento e que podem ser usadas de forma maliciosa por terceiros. Veja o passo a passo para solicitar a remoção de dados pessoais da ferramenta. (TechCrunch)

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