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Procurador acusa Aras de facilitar ação golpista

Chefe da PGR no governo Bolsonaro teria barrado documento recomendando que órgãos de segurança reprimissem manifestações violentas. Regime da Venezuela expulsa agência de direitos humanos da ONU. Após fuga de traficantes em Mossoró, Lewandowski fala em erguer muralhas nas prisões federais. Shakira anuncia novo álbum, pondo fim a um hiato de sete anos. E a OpenAI apresenta ferramenta para criar vídeos realistas a partir de textos.

Bolsonaro mandou R$ 800 mil aos EUA para ‘aguardar golpe’, diz PF

Quebra de sigilo no caso das joias sauditas indica que o ex-presidente transferiu para o exterior todos os seus recursos. Pressionado por investigações, Bolsonaro convoca apoiadores para ato na Avenida Paulista. Lewandowski intervém em presídio federal de Mossoró após fuga inédita de traficantes. Big techs dizem que hackers usam inteligência artificial para aprimorar golpes. E a festa da Viradouro e da Mocidade Alegre, campeãs dos desfiles de Rio e São Paulo.

Software do bolsonarismo não roda no sistema da democracia

Vamos ser francos, o bolsonarismo e a democracia nunca se deram bem. A começar pelo fato de que a democracia realmente nunca lhes chamou a atenção. O que até aí nada tem de peculiar, visto que fora o acordo geral segundo o qual o outro lado é sempre fascista ou antidemocrático, faz tempo que a democracia não está no topo das prioridades dos brasileiros. De fato, em uma pesquisa do fim de janeiro deste ano, da Atlas Intel, em que as pessoas podiam escolher até três tópicos dentre os principais problemas do país, o “enfraquecimento da democracia”, indicado por 11,3%, posiciona-se bem longe das duas primeiras preocupações nacionais, que são a “criminalidade e tráfico” (59,4%) e a “corrupção” (57,6%).

Edição de Sábado: O enredo do golpe

“As coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso, para mim, é muito claro."

PF expõe plano do golpe de Bolsonaro e seus aliados

Agentes apreenderam o passaporte do ex-presidente por ordem de Alexandre de Moraes. Vídeo de reunião ministerial obtido no computador de Mauro Cid mostra Augusto Heleno falando abertamente em “virar a mesa”. Bolsonaro teria mandado tirar Gilmar Mendes e Rodrigo Pacheco de uma lista de autoridades a serem presas. Nos EUA, Suprema Corte dá sinais de que manterá Trump nas eleições. Google muda o nome de seu chatbot de IA e promete a “era Gemini”. E livro revela peças inéditas de Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido.

R$ 2 bi, o preço da paz no Congresso

Governo promete a aliados liberar verba de emendas do antigo orçamento secreto até o Carnaval, a fim de desanuviar a tensão com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Netanyahu rejeita proposta de cessar-fogo e promete “vitória total” contra o Hamas. Especialistas preveem que o surto de dengue vai ultrapassar o pior momento do ano passado. Apple avança no desenvolvimento de iPhones dobráveis. E as estreias de hoje nos cinemas.

O parlamentarismo bastardo em xeque

O projeto de afirmação da independência de um Congresso dominado pelo Centrão, que assumisse a primazia sobre os demais poderes, foi originalmente formulado por Eduardo Cunha em 2015. Era uma reação da classe política centrônica contra a operação Lava Jato, que avançava com o beneplácito do Supremo Tribunal Federal. O Executivo, que a cooptava desde o governo FHC para sua agenda de governo em troca de benefícios de cargos e verbas (o famoso “presidencialismo de coalizão”), revelava-se incapaz de protegê-la de Sergio Moro. Urgia mudar um modelo de governança que deixava o Legislativo refém do Executivo e sujeito aos ímpetos de um Judiciário poderoso. Surgiu assim, nas ruínas do presidencialismo de coalizão, o “parlamentarismo bastardo” do Centrão, desculpado com a promessa de um dia se converter formalmente em semipresencialismo.

Gonet contesta perdão de Toffoli a multas

PGR recorre da anulação da dívida de R$ 10,3 bilhões da J&S dizendo não haver provas de coação a empresários e vai fazer o mesmo em relação à Novonor, antiga Odebrecht. Receita vê indícios de fraude em programa defendido por Arthur Lira. Na Argentina, o pacote econômico de Javier Milei volta à estaca zero. Considerado o melhor álbum brasileiro, Clube da Esquina ganha um documentário. E o Brasil tem recorde nos casos de pornografia infantil online.

Lira sobe o tom no confronto com o Planalto

Presidente da Câmara cobra cumprimento de acordos e diz que o Orçamento não pertence só ao Executivo, após governo vetar R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares. Buckingham anuncia que o rei Charles III tem câncer. Às vésperas do Carnaval, prefeito do Rio decreta situação de emergência devido a recorde em casos de dengue. Iphan vai investigar alteração que o Grupo Silvio Santos fez no prédio histórico do Teatro Oficina, em São Paulo. E o governo paulista proíbe redes sociais e streaming nas escolas.

Lira quer a cabeça de Padilha; Lula não vai dar

O presidente da Câmara condiciona avanço da pautas do governo à troca do ministro de Relações Institucionais, mas o Planalto trabalha para reaproximá-los. Em meio a atritos, Lula não vai comparecer à cerimônia de abertura do ano Legislativo nesta segunda-feira. PF diz já ter indícios de que Bolsonaro recebeu informações da “Abin paralela”. MEC afirma estar investigando divulgação errada de resultados do Sisu. E Taylor Swift bate recorde com o quarto “Álbum do Ano” no Grammy, cuja premiação foi dominada pelas mulheres.